Tá Moiado
Outra madruga fora da cama
Visando as poesia bruta pros comédia sentir o drama
Eu quero que se foda a fama daquele que segue o enredo
Pois na mão do inimigo o Mc virou brinquedo
Sem medo pra virar o jogo, sofrendo entre ouro e lodo
Eu paro pra perceber como tá as fita a minha volta
Eles nem querem saber, querem que se foda você
E tem nego sem me entender, é isso aí que revolta
Eu tô querendo flutuar com o pé no chão
No meio da multidão destacar meus pensamentos
E pros que vem tumultuar, te digo: não vem, não
Cê cai no chão que o raciocínio não é lento
Aguento madrugas frias, colo pra trampar no outro dia
Aqui é sem miséria de esforço, se não o sonho não vira realidade
Memo' no barco pequeno
Força no braço que não tombará nas tempestades
La-ra-la-rá, até faltou ar, cinza a cidade e o cão traiçoeiro
Mas pera lá, que lá e cá tá moiado, nego
La-ra-ra-rá, ouvi falar em apocalipse nesses tempo (tá, tá, tá)
E tá moiado, nego
Então vamo defender o solo que conquistamos
Hoje choveu na espraiada e o Di chegou salvando
18 anos, fui dar um pulo nos hermanos
Vila Matilde, mais um latino americano
Esse é meu mundo, é seu mundo, onde estamos?
É a guerra dos crânios, eu não vou fugir e largar meus manos
Mas hoje eu só queria ter sono
Três da manhã e eu tô sóbrio e eu me pergunto como
E o olho por olho rasgaram nossos olhos, mano
Mataram nossas crianças por diamante e petróleo
Mas um dia vai ser um do deles, não dos nossos
Pois após a pólvora pouco importa o que somos
Sentimentos esquecidos, tardes de outono
Desviaram fogos, subornaram sonhos
Ignorados por quê? Judeu nazista ou você
Derramando mortos por menos espaço e mais donos
Afanaram a versos em conversas e nessas saem avessas
Tem dessas, pensa bem o que fala mais
Se tá pelo certo, é o certo, Jão
Sabedoria pra lidar com a situação
Carro forte na rodovia, cinco de fura na mão
Justiça divina julga o proceder do ladrão
Neurose louca ouvindo vozes, vendida, louca, psicoses
Insônia gera overdose, mais uma dose, loucura
Visão do além é tortura, rap perfura a cultura
Ditadura camuflada cada vez mais evidente
Milhares serão os motivos, humanos são mortos-vivos
Juros e imposto é abusivo e quem vive é sobrevivente
La-ra-la-rá, até faltou ar, cinza a cidade e o cão traiçoeiro
Mas pera lá, que lá e cá, lá tá moiado, nego
La-ra-ra-rá, ouvi falar em apocalipse nesses tempo (tá, tá, tá)
E tá moiado, nego
Visando as poesia bruta pros comédia sentir o drama
Eu quero que se foda a fama daquele que segue o enredo
Pois na mão do inimigo o Mc virou brinquedo
Sem medo pra virar o jogo, sofrendo entre ouro e lodo
Eu paro pra perceber como tá as fita a minha volta
Eles nem querem saber, querem que se foda você
E tem nego sem me entender, é isso aí que revolta
Eu tô querendo flutuar com o pé no chão
No meio da multidão destacar meus pensamentos
E pros que vem tumultuar, te digo: não vem, não
Cê cai no chão que o raciocínio não é lento
Aguento madrugas frias, colo pra trampar no outro dia
Aqui é sem miséria de esforço, se não o sonho não vira realidade
Memo' no barco pequeno
Força no braço que não tombará nas tempestades
La-ra-la-rá, até faltou ar, cinza a cidade e o cão traiçoeiro
Mas pera lá, que lá e cá tá moiado, nego
La-ra-ra-rá, ouvi falar em apocalipse nesses tempo (tá, tá, tá)
E tá moiado, nego
Então vamo defender o solo que conquistamos
Hoje choveu na espraiada e o Di chegou salvando
18 anos, fui dar um pulo nos hermanos
Vila Matilde, mais um latino americano
Esse é meu mundo, é seu mundo, onde estamos?
É a guerra dos crânios, eu não vou fugir e largar meus manos
Mas hoje eu só queria ter sono
Três da manhã e eu tô sóbrio e eu me pergunto como
E o olho por olho rasgaram nossos olhos, mano
Mataram nossas crianças por diamante e petróleo
Mas um dia vai ser um do deles, não dos nossos
Pois após a pólvora pouco importa o que somos
Sentimentos esquecidos, tardes de outono
Desviaram fogos, subornaram sonhos
Ignorados por quê? Judeu nazista ou você
Derramando mortos por menos espaço e mais donos
Afanaram a versos em conversas e nessas saem avessas
Tem dessas, pensa bem o que fala mais
Se tá pelo certo, é o certo, Jão
Sabedoria pra lidar com a situação
Carro forte na rodovia, cinco de fura na mão
Justiça divina julga o proceder do ladrão
Neurose louca ouvindo vozes, vendida, louca, psicoses
Insônia gera overdose, mais uma dose, loucura
Visão do além é tortura, rap perfura a cultura
Ditadura camuflada cada vez mais evidente
Milhares serão os motivos, humanos são mortos-vivos
Juros e imposto é abusivo e quem vive é sobrevivente
La-ra-la-rá, até faltou ar, cinza a cidade e o cão traiçoeiro
Mas pera lá, que lá e cá, lá tá moiado, nego
La-ra-ra-rá, ouvi falar em apocalipse nesses tempo (tá, tá, tá)
E tá moiado, nego
Credits
Writer(s): Carlos Henrique Benigno
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