Sonhos Esquinas E Pedreiras

Sentir-se forte e moleque na morte
Eu nunca vi, ainda tá pra existir
Olha que vi tanta vida varrida
Sair de passo arrastado daqui

Nunca serei a cabeça rolada
Nem serei arma que fere o que vir
Me encontrarei a encarar própria cara
Numa esquina com um sonho pra ser

Contrariar todo limbo de um velho
É impedir a criança de ver
Que a única coisa certa nessa vida
É receber má lida sem que nem porque

Mesmo assim segue no círculo lento
Matriculada nessas capitais
Caro é o couro que carrega a fome
Pra chegar em casa e ter que trabalhar mais

Mais um canto pra estancar
Bota farinha pra render porque
Lá em casa mais um neném chora (chora)

E há quem possa duvidar
Botar farinha pra render não é
Notícia de última hora

Sentir-se forte e moleque na morte
Eu nunca vi, ainda tá pra existir
Olha que vi tanta vida varrida
Sair de passo arrastado daqui

Nunca serei a cabeça rolada
Nem serei arma que fere o que vir
Me encontrarei a encarar própria cara
Numa esquina com um sonho pra ser

Numa esquina com um sonho pra ser
Numa esquina com um sonho pra ser
Numa esquina com um sonho pra ser
Numa esquina com um sonho pra ser

Numa esquina com um sonho pra ser
(Numa esquina com um sonho pra ser)
Numa esquina com um sonho pra ser
(Numa esquina com um sonho pra ser)
Numa esquina com um sonho pra ser
(Numa esquina com um sonho pra ser)
Numa esquina com um sonho pra ser



Credits
Writer(s): Tatio Abreu
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