Oxe?
No dia que eu descobri o que acontecia comigo
Eu fiquei muito intrigado
Olha, eu fiquei em um conflito
Descobri que eu sou o mais perverso dos meus inimigos
Juntei o quebra-cabeça com essa peça que faltava
Boquiaberto no espelho, tristeza se estampava
O que me estraga sou eu
Meu Deus, por essa eu não esperava
Eu me lembro desse dia
Como se ele fosse hoje
No espelho, de fininho
Era sete e um pouquinho
Com os meus olhos vermelhos
Só me olhei e soltei: Oxe?
Hum, não sei, não, hein!
Como é que é mesmo, hein?
Admito que no mesmo instante
Eu me senti perdido
A estrada que é escura
A doença que é sem cura
A secura que é estar
Andando sem saber o caminho
Dois ou três dias depois
Ainda sem a solução
Com cada dedo das minhas mãos
Que bailam nas cordas de Nylon
Os dias tristes que pairavam
Afoguei num violão
Como um Cristo abandonado
Ao meu lado não tinha doze
Cabeludo e sozinho
Transformei lágrima em vinho
E o reflexo na taça
Eu refleti e soltei: Oxe?
Agora depois de um ano
Eu continuei cantando
Achei que isso dava certo
Olha, eu fiz isso todo dia
Procrastinei terapia
Porque a dor ia passando
Inté que eu me senti vivo
Mas isso por pouco tempo
O bloqueio criativo
Não liga pro quanto eu tento
Quando ele aparecia
Felicidade ia com o vento
Se até eu menti pra mim por tanto tempo
Quem não mente?
Eu que vou me fazer feliz
Porque me deixo descontente
À frente dessa descoberta
Eu só me olhei e soltei: Oxente!
Agora todos os associados do clube dos chateados
Com a cabeça erguida e o olhar baixo
Aumentem o tom cansado de suas vozes
Com seu excelentíssimo cabo vocal
E me acompanhem nesse coral
Esse teu estresse é de tu tá aqui
Quando na verdade tu queria tá lá
Esse teu estresse é de tu tá aqui
Quando na verdade tu queria tá lá
Esse teu estresse é de tu tá aqui
Quando na verdade tu queria tá lá
Esse teu estresse é de tu tá aqui
Quando na verdade tu queria tá lá
Laia, laia, laia, laia, laia lá
Quando na verdade tu queria tá lá
Laia, laia, laia, lá
Quando na verdade tu queria tá lá
Eu fiquei muito intrigado
Olha, eu fiquei em um conflito
Descobri que eu sou o mais perverso dos meus inimigos
Juntei o quebra-cabeça com essa peça que faltava
Boquiaberto no espelho, tristeza se estampava
O que me estraga sou eu
Meu Deus, por essa eu não esperava
Eu me lembro desse dia
Como se ele fosse hoje
No espelho, de fininho
Era sete e um pouquinho
Com os meus olhos vermelhos
Só me olhei e soltei: Oxe?
Hum, não sei, não, hein!
Como é que é mesmo, hein?
Admito que no mesmo instante
Eu me senti perdido
A estrada que é escura
A doença que é sem cura
A secura que é estar
Andando sem saber o caminho
Dois ou três dias depois
Ainda sem a solução
Com cada dedo das minhas mãos
Que bailam nas cordas de Nylon
Os dias tristes que pairavam
Afoguei num violão
Como um Cristo abandonado
Ao meu lado não tinha doze
Cabeludo e sozinho
Transformei lágrima em vinho
E o reflexo na taça
Eu refleti e soltei: Oxe?
Agora depois de um ano
Eu continuei cantando
Achei que isso dava certo
Olha, eu fiz isso todo dia
Procrastinei terapia
Porque a dor ia passando
Inté que eu me senti vivo
Mas isso por pouco tempo
O bloqueio criativo
Não liga pro quanto eu tento
Quando ele aparecia
Felicidade ia com o vento
Se até eu menti pra mim por tanto tempo
Quem não mente?
Eu que vou me fazer feliz
Porque me deixo descontente
À frente dessa descoberta
Eu só me olhei e soltei: Oxente!
Agora todos os associados do clube dos chateados
Com a cabeça erguida e o olhar baixo
Aumentem o tom cansado de suas vozes
Com seu excelentíssimo cabo vocal
E me acompanhem nesse coral
Esse teu estresse é de tu tá aqui
Quando na verdade tu queria tá lá
Esse teu estresse é de tu tá aqui
Quando na verdade tu queria tá lá
Esse teu estresse é de tu tá aqui
Quando na verdade tu queria tá lá
Esse teu estresse é de tu tá aqui
Quando na verdade tu queria tá lá
Laia, laia, laia, laia, laia lá
Quando na verdade tu queria tá lá
Laia, laia, laia, lá
Quando na verdade tu queria tá lá
Credits
Writer(s): ítalo Ribeiro
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