Avoante - Ao Vivo

E aqui vai um dos mais lindos poemas do nordeste
Fazendo parte dos 10 anos do forró
Mastruz com Leite

Quando o riacho vira caminho de pedra
E avoante vai embora procurar verde no chão
A terra seca fica só e no silêncio
Que mal comparando eu penso: Tá igual meu coração

Que nem a chuva você veio na invernada
Perfumando a minha casa e alegrando o meu viver
Mas quando o sol bebeu açude inté' secar
Quem poderia imaginar que levaria inté' você

Quando o riacho vira caminho de pedra
E avoante vai embora procurar verde no chão
A terra seca fica só e no silêncio
Que mal comparando eu penso: Tá igual meu coração

Que nem a chuva você veio na invernada
Perfumando a minha casa e alegrando o meu viver
Mas quando o sol bebeu açude inté' secar
Quem poderia imaginar que levaria inté' você

Só resisti porque nasci num pé de serra
E quem vem da minha terra, resistência é profissão
Que o nordesino é madeira de dar em doido
E a vida enverga e não consegue quebrar, não

Sobrevivi e 'tou aqui contando a história
Com aquela mesma viola que te fez apaixonar
Tua saudade deu um mote delicado
Que ajuda a juntar o gado toda vez que eu aboiar
Tua saudade deu um mote delicado
Que ajuda a juntar o gado toda vez que eu aboiar

Ê, ê ê boi
Ê, ê saudade
Ê, ê ê boi
Ê, ê saudade

Eita forrozão!
Segura o Mastruz com Leite, ao vivo!

Só resisti porque nasci num pé de serra
E quem vem da minha terra, resistência é profissão
E o nordesino é madeira de dar em doido
E a vida enverga e não consegue quebrar, não

Sobrevivi e 'tou aqui contando a história
Com aquela mesma viola que te fez apaixonar
Tua saudade deu um mote delicado
Que ajuda a juntar o gado toda vez que eu aboiar
Tua saudade deu um mote delicado
Que ajuda a juntar o gado toda vez que eu...

E a galera cantado comigo

Ê (ê ê boi)
Ê, ê saudade
Ê, ê ê boi
Ê, ê saudade

Ê, ê ê boi
Ê, ê saudade
Ê, ê ê boi
Ê, ê saudade

E esse é o forró Mastruz com Leite
Oi!

Ê, saudade!



Credits
Writer(s): Jose Accioly Cavalcanti Neto
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