A Marcha Do Povo Doido

Esta é a Marcha do Povo Doido
(Seguindo o exemplo do Samba do Crioulo Doido)
(Feito por Stanislaw, Ponte Preta)
(Lá, o crioulo ficou doido)
(Por ter que fazer o seu samba-enredo)
(Com todos os personagens da História do Brasil)

(Aqui, quem está doido é o povo)
(Que parece ser o grande culpado pela)
(Crise de energia, pela caristia, pela polícia)
(Pelo mistério de uma coisa, chamada anistia)
(Que se você não sabe)
(Não permitiu ao anistiado ser)
(Reintegrado a seu trabalho)
(A não ser que passasse de novo por um)
(Novo júri, uma nova censura)
(De modo que não atrapalhasse)
(Uma coisa chamada abertura)

Confesso
Matei a Dana de Teffé
E muitos mais se 'ocê quisé
Eu sou qualquer dos José Mané
Dos Santos, da Silva, da vida

Confesso
A culpa pela caristia
E pela crise de energia
Eu sou o dono da OPEP
Ou Pepsi, ou Pop ou Coca

Confesso
(E nem precisa bater)
E confessar me alivia
Vem meu bem
Me condena com aquela anistia
Me manda logo pra cadeia

Garanta
Um pouco a minha poupança
Pois, pelo menos, estando em cana
A minha pança
Vai ter um pouco de aveia
Ou feijão com areia

Eu confesso
(E nem precisa bater)
E confessar me alivia
Vem meu bem
Me condena com aquela anistia
Me manda logo pra cadeia

Garanta
Um pouco a minha poupança
Pois, pelo menos, estando em cana
A minha pança
Vai ter um pouco de aveia
Ou feijão com areia



Credits
Writer(s): Luiz Gonzaga Do Nascimento Jr.
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