Mátria Amada

(Um, dois, três, quatro)

Ó Mátria Amada
Estão tentando suprimir nossos direitos
Estão tentando reprimir o nosso jeito
Querem servir o nosso sangue
Como vinho nos banquetes presidenciais

Ó Mátria Amada
Estão querendo apagar nossa memória
Querem contar do jeito deles nossa história
Mas a censura nunca vai fazer a nossa voz parar de ecoar

Eu não sou fraquejada, eu não te devo nada
Ninguém me bota no bolso, minhas raízes são firmadas
No chão que me gerou, no mundo em que eu cresci
Respeita a mina artista, não insista em me destruir

Eu não sou fraquejada, eu não te devo nada
Ninguém me bota no bolso, minhas raízes são firmadas
No chão que me gerou, no mundo em que eu cresci
Respeita a mina artista, não insista em me destruir

Vai ter luta, vai ser forte
Verás que a minoria é maioria
E que está ao nosso lado toda sorte

Vai ter luta, vai ser forte
Verás que a minoria é maioria
E que a nossa vida vencerá a morte

Ó Mátria Amada
Estão querendo assassinar as suas filhas
Querem nos separar mas nós não somos ilhas
Somos a resistência armada de mil ideais

Ó Mátria Amada
Estão tentando destruir nossas vitórias
Querem nos iludir impondo suas glórias
Mas seu passado é sujo de sangue inocente derramado sem parar

Eu não sou fraquejada, eu não te devo nada
Ninguém me bota no bolso, minhas raízes são firmadas
No chão que me gerou, no mundo em que eu cresci
Respeita a mina artista, não insista em me destruir

Eu não sou fraquejada, eu não te devo nada
Ninguém me bota no bolso, minhas raízes são firmadas
No chão que me gerou, no mundo em que eu cresci
Respeita a mina artista, não insista em me destruir

Vai ter luta, vai ser forte
Verás que a minoria é maioria
E que está ao nosso lado toda sorte

Vai ter luta, vai ser forte
Verás que a minoria é maioria
E que a nossa vida vencerá a morte

Eu não sou fraquejada, eu não te devo nada
Ninguém me bota no bolso, minhas raízes são firmadas
No chão que me gerou, no mundo em que eu cresci
Respeita a trans artista, fascista vai embora daqui

Eu não sou fraquejada, eu não te devo nada
Ninguém me bota no bolso, minhas raízes são firmadas
No chão que me gerou, no mundo em que eu cresci
Respeita a trans artista, fascista vaza daqui

Vai ter luta, vai ser forte
Verás que a minoria é maioria
E que está ao nosso lado toda sorte

Vai ter luta, vai ser forte
Verás que a minoria é maioria
E que a nossa vida vencerá a morte

Vai ter luta, vai ser forte
Verás que a minoria é maioria
E que está ao nosso lado toda, toda, toda sorte

Vai ter luta, vai ser forte
Verás que a minoria é maioria
E que a nossa vida vencerá a morte



Credits
Writer(s): Maitê Fontalva Oliveira
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