Milonga de Severina

Na lacuna do trem
Vou correndo pegar
Um abraço macio
Lá na beira do mar

Eu aposto pra ver
Um dia se pagar
A maldade do cara
Pro dia respeitar

Eu aposto pra ver
Trovoada cair
E o vento levar
Tudo pelo ar

Severina se acorde
Olha a lenha no fogo
Vai servindo ao seu moço, o almoço vai saindo

Eu aposto pra ver
A vida melhorar
Nunca mais vou chorar
Nem a luta parar

Aiiii ai aiii ...

Chutasse meu padê
E eu nem tinha sentado pra comer

Sou eu quem abro, sou eu quem fecho

Sou eu quem ato os laços, sou eu, quem desato

E do buquê de flores que tu nunca me
trouxe, eu sou o laço, que liga toda a existência

Na lacuna do tempo
A viola guardou
Uma memória
Um desejo, de ver um mundo novo

Vi no fundo da estrada
Severina e sua sombra
Quando eu vi que voltavam, nos versos da milonga

Eu aposto pra ver
Trovoada cair e o vento levar, tudo pelo ar.

Aii aiiii ...



Credits
Writer(s): Vinicius Barros, Yves Agua
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