Não Sou Teu Negro
Não nasci pra te servir, nem te ouvir
Eu sou canto de Zumbi, resistir
A desumanização desde a colonização
É que faz tua condição no meu chão
Hoje sei do meu valor, negro amor
Me levanto junto a voz dos irmãos
Pra fazer reparação
Deve haver na nossa mão
A riqueza, fruto da nossa dor
A conduta dos meus filhos
Será fogo nos racistas
Não tem nota de repúdio
Nem lamento a nossa morte
É o povo preto que se move
No grito de libertação
Não sou teu negro
Eu digo: Não sou teu negro
Não sou teu negro
Eu digo: Não sou teu negro
Não nasci pra te servir, nem te ouvir
Eu sou canto de Zumbi, resistir
A desumanização desde a colonização
É que faz tua condição no meu chão
Hoje sei do meu valor, negro amor
Me levanto junto a voz dos irmãos
Pra fazer reparação
Deve haver na nossa mão
A riqueza, fruto da nossa dor
A conduta dos meus filhos
Será fogo nos racistas
Não tem nota de repúdio
Nem lamento a nossa morte
É o povo preto que se move
No grito de libertação
Não sou teu negro
Eu digo: Não sou teu negro
Não sou teu negro
Eu digo: Não sou teu negro
Não sou teu negro
Eu digo: Não sou teu negro
Não sou teu negro
Eu digo: Não sou teu negro
A PM surgiu pra matar preto
Veja o brasão da instituição
O medo da revolução
O Haiti quis-se aqui
A primeira república de negros
Produziu medo
Ao branco pobre de espírito
Branco pobre se vê branco primeiro
O racismo é o que defini a exploração do capital
É desigual, não é natural
Por isso, quando você for anti-racista
Insista, resista
A importação do europeu embranqueceu a nossa pele
Entorpeceu nossa visão ao ponto da reprodução
Reverso, han, racismo reverso
Levanta a mão quem gostaria de ser preto
Se eu não consigo respirar dentro de casa
A bala invade nossa sala
Não tem idade pra morrer
Da pele preta, a carne preta
Quem é o primeiro a morrer na pandemia?
A militarização da economia
É a chibata, corrente
Não há salário decente pra nossa gente
Por isso...
Quando você for anti-racista
Até que a maioria do Senado seja preta
A Câmara dos Deputados retinta
Coloque fogo, fogo, fogo
Se o Presidente bebe leite
Enquanto há sangue na favela
A violência dos facistas vem do medo da conquista
Dos pretos se organizando
Por isso, quando você for anti-racista
Insista, resista
Por isso, quando você for anti-racista
Proteja os pretos, dê voz aos pretos
Nós somos força, trabalho
Riqueza e poder
Não sou teu nego, porra
Eu sou canto de Zumbi, resistir
A desumanização desde a colonização
É que faz tua condição no meu chão
Hoje sei do meu valor, negro amor
Me levanto junto a voz dos irmãos
Pra fazer reparação
Deve haver na nossa mão
A riqueza, fruto da nossa dor
A conduta dos meus filhos
Será fogo nos racistas
Não tem nota de repúdio
Nem lamento a nossa morte
É o povo preto que se move
No grito de libertação
Não sou teu negro
Eu digo: Não sou teu negro
Não sou teu negro
Eu digo: Não sou teu negro
Não nasci pra te servir, nem te ouvir
Eu sou canto de Zumbi, resistir
A desumanização desde a colonização
É que faz tua condição no meu chão
Hoje sei do meu valor, negro amor
Me levanto junto a voz dos irmãos
Pra fazer reparação
Deve haver na nossa mão
A riqueza, fruto da nossa dor
A conduta dos meus filhos
Será fogo nos racistas
Não tem nota de repúdio
Nem lamento a nossa morte
É o povo preto que se move
No grito de libertação
Não sou teu negro
Eu digo: Não sou teu negro
Não sou teu negro
Eu digo: Não sou teu negro
Não sou teu negro
Eu digo: Não sou teu negro
Não sou teu negro
Eu digo: Não sou teu negro
A PM surgiu pra matar preto
Veja o brasão da instituição
O medo da revolução
O Haiti quis-se aqui
A primeira república de negros
Produziu medo
Ao branco pobre de espírito
Branco pobre se vê branco primeiro
O racismo é o que defini a exploração do capital
É desigual, não é natural
Por isso, quando você for anti-racista
Insista, resista
A importação do europeu embranqueceu a nossa pele
Entorpeceu nossa visão ao ponto da reprodução
Reverso, han, racismo reverso
Levanta a mão quem gostaria de ser preto
Se eu não consigo respirar dentro de casa
A bala invade nossa sala
Não tem idade pra morrer
Da pele preta, a carne preta
Quem é o primeiro a morrer na pandemia?
A militarização da economia
É a chibata, corrente
Não há salário decente pra nossa gente
Por isso...
Quando você for anti-racista
Até que a maioria do Senado seja preta
A Câmara dos Deputados retinta
Coloque fogo, fogo, fogo
Se o Presidente bebe leite
Enquanto há sangue na favela
A violência dos facistas vem do medo da conquista
Dos pretos se organizando
Por isso, quando você for anti-racista
Insista, resista
Por isso, quando você for anti-racista
Proteja os pretos, dê voz aos pretos
Nós somos força, trabalho
Riqueza e poder
Não sou teu nego, porra
Credits
Writer(s): Caio Prado Ribeiro
Lyrics powered by www.musixmatch.com
Link
© 2024 All rights reserved. Rockol.com S.r.l. Website image policy
Rockol
- Rockol only uses images and photos made available for promotional purposes (“for press use”) by record companies, artist managements and p.r. agencies.
- Said images are used to exert a right to report and a finality of the criticism, in a degraded mode compliant to copyright laws, and exclusively inclosed in our own informative content.
- Only non-exclusive images addressed to newspaper use and, in general, copyright-free are accepted.
- Live photos are published when licensed by photographers whose copyright is quoted.
- Rockol is available to pay the right holder a fair fee should a published image’s author be unknown at the time of publishing.
Feedback
Please immediately report the presence of images possibly not compliant with the above cases so as to quickly verify an improper use: where confirmed, we would immediately proceed to their removal.