Onça / Docilmente Selvagem

Minha alma é livre
Meu faro reconhece de longe os que são dos meus
Não me peça que eu te siga
Nem diga não a mim mesma

Minha alma é livre
Reconheço os meus, de sina e transparências
A lua brilhante em noites negras
Eu conheço suas veredas

Fico onde estou
Siga só
Meu jogo não é
Resta um
Nesse tabuleiro sigo em direção ao ser mais primitivo que sou

Onça-ça, sou
Onça-ça, sou
Onça-ça, sou
Onça-ça

Onça-ça, sou
Onça-ça, sou
Onça-ça, sou
Onça-ça

Docilmente selvagem
Em quatro patas, quatro cantos
Em delírios eu avanço
Procurando a diferença, na repetição

Com caninos de felina
Mastiguei minhas entranhas, com carinho
E agora eu vou te devorar, vou te devorar

Sou a onça e a pantera
Fera que era, mas não é
Nem nunca será

Fico onde estou
Siga só
Meu jogo não é
Resta um
Nesse tabuleiro sigo em direção ao ser mais primitivo que sou

Onça-ça, sou
Onça-ça, sou
Onça-ça, sou
Onça-ça

Onça-ça, sou
Onça-ça, sou
Onça-ça, sou
Onça-ça



Credits
Writer(s): Maria Do Ceu Whitaker Pocas, Lino Pereira Dos Santos Junior, Jane Pinto Reis
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