Alquimistas
Rimando com 1 terço do meu ódio
Na meta de lutar pra nos tá vivo
Pois aqui é aquilo se é pretin é velório
E o estado é simplório
Forja a arma na mão do menino
Depois larga tiro oh que contraditório
Então não vem contar historia
Meus mitos são umas mulher lá da rua que criou os filho sem ter o pai por perto
Pergunta quem é Celena no perpetuo,
Vê lá se os filho deu certo,
Fechou o tempo um temporal de papo reto
Nada passa batido
Racista e bom na sola
Nas ruas quem não vacila
Ganha ponto no cartola
No plantão quem não cochila
Ganha tempo e vida nova
Tinha só o livro na mochila
A arma que o estado não gosta
DEUS
Usam do teu nome pra comprar mais joias
Se teu filho desce preto uns virava as costas
Acenderiam as tochas e saudariam Hitler
Grande parte seria os ricos ou alguém quer dobrar as aposta? Heim
Dente de racista é igual os menor do meu morro
Luto pra tirar todos da boca
Ces são alquimistas sumiu com os menor do morro
Me querem numa esquina dando toca
Dente de racista é igual os menor do meu morro
Luto pra tirar todos da boca
Ces são alquimistas sumiu com os menor do morro
Me querem numa esquina dando toca
Lembro dias que pro estomago faltou forro
Aluguel atrasado
E a comida era pouca
Assim seja,
De joelhos
A mãe pedia socorro,
Doação da igreja
Cesta básica e roupa
Relato de um favelado
Pela cor,
Currículo descartado
No Brasil racismo é velado
Taxado no julgamento social
Se vai mais um na mão de um policial
Só é comum, isso não é normal
Cansado de vitimismo, rotula,
Qual a cor dos que mais morre
Calcula?
Nego
Vive a agonia da geladeira vazia
Graças ao senhor
Hoje é só melhoria
Acima da media
O estado de guerra pela vida que almeja
Na peleja nada veio de bandeja
Comédia
Serra o punho e ferra outro preto por inveja
O crime te chama rapaz
Não se entregue de vez, negue de vez
Seja esperto igual meu pai
Que faz questão de tá perto
Da coisa mais inteligente que na vida ele fez
Esses dia tava eu e meu faixa subindo o morro
Cantando Racionais vida loka
De repente mais um enquadro, rotina
Eu tendo que provar que a grana que eu tenho no bolso não foi vendendo droga ou roubando essas patricinha
Pratutututu
Quando nos matam na estatística entramos como mais um ou menos um?
Ta na chuva é pra se molhar, pensa...
Já que pra nós um guarda-chuva é sinônimo de "alguns tiros advertência"
"Estudar é pra loka"
Não liga pro que eles fala
Favelados e pretos estudando seus direitos e sua história é a melhor forma
Pois enquanto não soubermos nosso valor
Nos contentaremos com qualquer migalha
Dente de racista é igual os menor do meu morro
Luto pra tirar todos da boca
Ces são alquimistas sumiu com os menor do morro
Me querem numa esquina dando toca
Dente de racista é igual os menor do meu morro
Luto pra tirar todos da boca
Ces são alquimistas sumiu com os menor do morro
Me querem numa esquina dando toca
Na meta de lutar pra nos tá vivo
Pois aqui é aquilo se é pretin é velório
E o estado é simplório
Forja a arma na mão do menino
Depois larga tiro oh que contraditório
Então não vem contar historia
Meus mitos são umas mulher lá da rua que criou os filho sem ter o pai por perto
Pergunta quem é Celena no perpetuo,
Vê lá se os filho deu certo,
Fechou o tempo um temporal de papo reto
Nada passa batido
Racista e bom na sola
Nas ruas quem não vacila
Ganha ponto no cartola
No plantão quem não cochila
Ganha tempo e vida nova
Tinha só o livro na mochila
A arma que o estado não gosta
DEUS
Usam do teu nome pra comprar mais joias
Se teu filho desce preto uns virava as costas
Acenderiam as tochas e saudariam Hitler
Grande parte seria os ricos ou alguém quer dobrar as aposta? Heim
Dente de racista é igual os menor do meu morro
Luto pra tirar todos da boca
Ces são alquimistas sumiu com os menor do morro
Me querem numa esquina dando toca
Dente de racista é igual os menor do meu morro
Luto pra tirar todos da boca
Ces são alquimistas sumiu com os menor do morro
Me querem numa esquina dando toca
Lembro dias que pro estomago faltou forro
Aluguel atrasado
E a comida era pouca
Assim seja,
De joelhos
A mãe pedia socorro,
Doação da igreja
Cesta básica e roupa
Relato de um favelado
Pela cor,
Currículo descartado
No Brasil racismo é velado
Taxado no julgamento social
Se vai mais um na mão de um policial
Só é comum, isso não é normal
Cansado de vitimismo, rotula,
Qual a cor dos que mais morre
Calcula?
Nego
Vive a agonia da geladeira vazia
Graças ao senhor
Hoje é só melhoria
Acima da media
O estado de guerra pela vida que almeja
Na peleja nada veio de bandeja
Comédia
Serra o punho e ferra outro preto por inveja
O crime te chama rapaz
Não se entregue de vez, negue de vez
Seja esperto igual meu pai
Que faz questão de tá perto
Da coisa mais inteligente que na vida ele fez
Esses dia tava eu e meu faixa subindo o morro
Cantando Racionais vida loka
De repente mais um enquadro, rotina
Eu tendo que provar que a grana que eu tenho no bolso não foi vendendo droga ou roubando essas patricinha
Pratutututu
Quando nos matam na estatística entramos como mais um ou menos um?
Ta na chuva é pra se molhar, pensa...
Já que pra nós um guarda-chuva é sinônimo de "alguns tiros advertência"
"Estudar é pra loka"
Não liga pro que eles fala
Favelados e pretos estudando seus direitos e sua história é a melhor forma
Pois enquanto não soubermos nosso valor
Nos contentaremos com qualquer migalha
Dente de racista é igual os menor do meu morro
Luto pra tirar todos da boca
Ces são alquimistas sumiu com os menor do morro
Me querem numa esquina dando toca
Dente de racista é igual os menor do meu morro
Luto pra tirar todos da boca
Ces são alquimistas sumiu com os menor do morro
Me querem numa esquina dando toca
Credits
Writer(s): Black, Kayua, Guilherme Silva Souza, Pedro Soffiatti Da Costa
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