DE QUE LADO

Desse lado restou
o gosto que se sente
Em um segundo passa
vendo a chuva cair,
mas em cada gota que me fez mar,
um novo dia pra remar,
temporal.

E nesse acaso que sou
de dentro pra sair, vou.
No descompasso chegar,
num ritmo tardio.
Sei que o menos é sempre mais,
que tudo que vem e que vai,
vendaval.

O quanto em você vem de um outro lugar?
Levo no peito a razão de encontrar
Abro o caminho pro corpo fechar
Tiro o espinho, sem medo de sangrar

(Pa pa pa-para) O canto no vento, um sopro de vida
(Pa pa pa-rara) Vozes derrubam
O que escorre pra dizer
Eu não vou me acomodar

Vida lenta apressa me o relógio
Vida passa bem em frente aos olhos
Fico a admirar e peso os ombros
Volto a segurar o mesmo copo
Dias cinzas e problemas de outrora
Horas que se vão e eu sem sono
Imagens na janela sem som
E eu penso em alto volume:
O mal de ser parece que nos une
Pra nao dizer que eu aceitei o impulso
Eu virei o espelho pra parede
Talvez seja o primeiro ou o último dia igual a esse
Foi a constância que me fez imune
Não me pergunte, vai com medo mesmo
Eu pulo fases sem saber direito o que fazer
E a sete chaves guardo o que trouxeram me de lá
Num sopro o tempo passa, e eu volto e lembro
O quão intensa é a força que faz
Eu não me acomodar

O quanto em você vem de um outro lugar?
Levo no peito a razão de encontrar
Abro o caminho pro corpo fechar
Tiro o espinho, sem medo de sangrar

(Pa pa pa-para) O canto no vento, um sopro de vida
(Pa pa pa-rara) Vozes derrubam
O que escorre pra dizer
Eu não vou me acomodar

De que lado você vem?
De que lado você vem.
O certo no errado
Abrigo no estrago
De que lado você vem?



Credits
Writer(s): Julio Cesar Correa Farias
Lyrics powered by www.musixmatch.com

Link