Lágrimas e Crisântemos, Jovem Insólito
Alinhando arrependimentos, escafandro na pele
Submerso no ego, que mastiga e devolve tudo que é impuro
A imperfeita ranhura vaga pelos lamentos
Desse ser procurando paciência
Pelos bares inóspitos, repletos de angústia
Desarmando cada ataque do cinismo
Cabisbaixo, mas atento
Laminado, corta o vento
Enquanto ora por afeto
Tonalidade pútrida que já se foi há anos
Penumbra num dia quente, perambula flutuante
Pisando em uvas e tombando em espinhos
Que um dia foram pensamentos turvos
Como a vista emaranhada suplicando pelo toque
Amparado pela haste, circulando pelo sangue
Emergido tal faísca, que afugenta quem conhece
Louva à sombra, fecha portas
Cobre os olhos, adormece
Enquanto ensaia contra os males
No deserto do mistério tão gelado
As imagens do passado, do presente
Os meus erros olham torto, de soslaio
E nem me percebo
Admiro quem sobrevive, mas logo estranho
Caio no engano, esquivo dos sonhos
Quase nunca ganho, pois tudo desaba
Apenas escombros
Saltei sem paraquedas, queda livre
Bosques e riachos, não carrego crucifixo
Crente no que desejo, no que esgueiro
No que analiso e capturo no limbo
Enfrento meu reflexo sugando o vazio
Corroendo as entranhas e abrindo caminho
Que na água se mostra, me afogo na crosta
E ressurjo tão limpo, guerrilhando sozinho
Percorrendo a lamúria desgraçada dou risada do que vejo
Acho fraco, frágil
Bato nessas teclas, cuspo aço
Se me encontro na esquina
Pouco ligo, só acordo
Recomeço, tudo brilha: muito claro
Muito caro, tão incerto
Mas prefiro a certeza e a calma do silêncio
Berro, logo penso
Tempos, ventos, vendavais
Que rasga a carne da minha alma
Tudo volta, tenho calma
Ramifico, desabrocho
Me renovo tal um cosmo
Mas repito, regurgito
Filmes que assisto, crimes e castigos
Falo pouco: vivo
Nas veredas do espelho só confirmo o medo
De quem morre cedo, de quem dorme cedo
Pra sofrer no outro dia
Pra cada espada outra dose, outro corte
Mas de longe observo, beiro o lago
E me banho com hibisco
Faria um chá com o que penso, tomaria alguns copos
Jogaria fora o resto e choraria quatro rios
Submerso no ego, que mastiga e devolve tudo que é impuro
A imperfeita ranhura vaga pelos lamentos
Desse ser procurando paciência
Pelos bares inóspitos, repletos de angústia
Desarmando cada ataque do cinismo
Cabisbaixo, mas atento
Laminado, corta o vento
Enquanto ora por afeto
Tonalidade pútrida que já se foi há anos
Penumbra num dia quente, perambula flutuante
Pisando em uvas e tombando em espinhos
Que um dia foram pensamentos turvos
Como a vista emaranhada suplicando pelo toque
Amparado pela haste, circulando pelo sangue
Emergido tal faísca, que afugenta quem conhece
Louva à sombra, fecha portas
Cobre os olhos, adormece
Enquanto ensaia contra os males
No deserto do mistério tão gelado
As imagens do passado, do presente
Os meus erros olham torto, de soslaio
E nem me percebo
Admiro quem sobrevive, mas logo estranho
Caio no engano, esquivo dos sonhos
Quase nunca ganho, pois tudo desaba
Apenas escombros
Saltei sem paraquedas, queda livre
Bosques e riachos, não carrego crucifixo
Crente no que desejo, no que esgueiro
No que analiso e capturo no limbo
Enfrento meu reflexo sugando o vazio
Corroendo as entranhas e abrindo caminho
Que na água se mostra, me afogo na crosta
E ressurjo tão limpo, guerrilhando sozinho
Percorrendo a lamúria desgraçada dou risada do que vejo
Acho fraco, frágil
Bato nessas teclas, cuspo aço
Se me encontro na esquina
Pouco ligo, só acordo
Recomeço, tudo brilha: muito claro
Muito caro, tão incerto
Mas prefiro a certeza e a calma do silêncio
Berro, logo penso
Tempos, ventos, vendavais
Que rasga a carne da minha alma
Tudo volta, tenho calma
Ramifico, desabrocho
Me renovo tal um cosmo
Mas repito, regurgito
Filmes que assisto, crimes e castigos
Falo pouco: vivo
Nas veredas do espelho só confirmo o medo
De quem morre cedo, de quem dorme cedo
Pra sofrer no outro dia
Pra cada espada outra dose, outro corte
Mas de longe observo, beiro o lago
E me banho com hibisco
Faria um chá com o que penso, tomaria alguns copos
Jogaria fora o resto e choraria quatro rios
Credits
Writer(s): Guto
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