4am (Interlúdio)
Quatro da manhã
Por linhas tortas eu escrevo
Só pra aliviar o peso
Ou me manter são
Com metas e visão
Semblante carrega a decepção
Em vez de somas divisão
Contra mão vim, marcho pela rua eu ando em linha reta
E o fardo nos meus ombros me faz tropeçar nas pedras
Filho da noite eterna
Minha inspiração é lua
E o frio das calçadas
Abriga quem vive na rua
Ventos que cortam produz no fundo um assobio
Ecoam notas disparadas mas ninguém ouviu
E atingem vidas que tão penduradas por um fio
E a cada nota registrada outro calafrio
Sigo meu curso como um rio que corre e deságua
Me desviando dos vazios lavando minhas mágoas
De encontro com meu desafio é que nada me para
O medo dispara o fuzil mas é a mão que destrava
Mandei doar mil corações aos homens de lata
Que ganham condecorações por quanto mais matam
Foda-se as instituições, ultrapassadas
Medindo as nossas ações com ouro ou com balas
Meus iguais numa vala, é o que eles querem mas
Nós invadimos as salas, e aprendemos demais
E o controle da massa, já não controla mais
Onde a ilusão é de graça, eu prefiro os reais
Por linhas tortas eu escrevo
Só pra aliviar o peso
Ou me manter são
Com metas e visão
Semblante carrega a decepção
Em vez de somas divisão
Contra mão vim, marcho pela rua eu ando em linha reta
E o fardo nos meus ombros me faz tropeçar nas pedras
Filho da noite eterna
Minha inspiração é lua
E o frio das calçadas
Abriga quem vive na rua
Ventos que cortam produz no fundo um assobio
Ecoam notas disparadas mas ninguém ouviu
E atingem vidas que tão penduradas por um fio
E a cada nota registrada outro calafrio
Sigo meu curso como um rio que corre e deságua
Me desviando dos vazios lavando minhas mágoas
De encontro com meu desafio é que nada me para
O medo dispara o fuzil mas é a mão que destrava
Mandei doar mil corações aos homens de lata
Que ganham condecorações por quanto mais matam
Foda-se as instituições, ultrapassadas
Medindo as nossas ações com ouro ou com balas
Meus iguais numa vala, é o que eles querem mas
Nós invadimos as salas, e aprendemos demais
E o controle da massa, já não controla mais
Onde a ilusão é de graça, eu prefiro os reais
Credits
Writer(s): Fábio Nunes
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