Identidade
Só vim aqui meter um nojo
Com o meu sotaque do Norte
Quem gosta, engole
E quem não gosta, cospe
Pesado como o bagaço minhoto
Vou-te embalar ao som daquilo
Que é mais puro e difícil de encontrar
Fabrico caseiro sem passar na capital
4900 Viana código postal
Envelhecido em casta de pinheiro
Monte do Galeão
Da cave 258 sem trair a tradição
Coloco em prática enquanto analiso
Nunca de forma errática
Por vezes, paraliso
Rompemos a sintática
Rasgamos todo o piso
A nossa matemática é calcular os sorrisos, 258
Mais forte do que tu viste
Tou de volta, insisto em entrada de pé em riste
Tu nunca viste disto
Rap puro ainda existe
E nós sempre o fizemos
Quem pergunta onde ele andou
Basta saber onde estivemos
No verão de embarcação
Preservamos testemunhos escritos
Somos poucos mas representamos muitos
Barco pirata
Gil Eannes curandeiro dos mares
Dos males, dos azares, sobe a bordo, estamos juntos
Piratas ou poetas, dispensamos os pijamas
E as más línguas e os artistas que se moldam noutras camas
Somos autónomos, trabalhamos os erros
Bordado no coração de Viana
O lenço que temos
Soldados da paz
Mas prontos para a guerra
Proteção do nosso rap, da nossa gente
Da nossa terra
Toma arte em bruto
Sem alterações, tudo puro
Velha escola, aprendi muito
Desde puto muito estúdio, és maluco
Muita rima, muito beat e muito fumo
Dentro de quatro paredes
Muita batida por minuto
Onde dicas dizem tudo
De onde vimos, o que sentimos, em absoluto
Bem vindos ao nosso mundo, 258
Santa Luzia, lá em cima
Vigia a sina que vivemos
Um gajo vive a vida enquanto ela vira apontamentos
Cada falha serviu para nos tornar mais competentes
Hoje no campo de batalha vês combatentes com patentes
Menos paleio, mais trabalho
Não me chateio, mas não descontraio
Faço rap lendário
Foda-se quem diz o contrário
Tou-me a cagar, eu sigo em frente
Sempre assim foi
De Viana para sempre, é 258
Eu sei o meu caminho,
Bem antes do Rapresálias
Não é nos dias de hoje
Que tou preocupado com medalhas
Com taças e canalha
Sou daqueles que avacalha
Ré Menor da Fat Click
Reconhecido porque trabalha
Oito álbuns a solo
Com 258 e Lente
20 Anos no ativo, puro rap vianense
R.A.P do Rio Lima
Máfia Cais Novense
Underground e genuíno
Interventivo como sempre
Mais originais, magistrais
Rimas e instrumentais
Sinais vitais em forma de obra-prima
Sem mensagens virtuais
Nem ilusões virais
Há agitações cá no cais com a maré que se aproxima
Sem questões geracionais
Mais ou menos racionais
Os motivos são musicais e ainda por cima rima
Damos pistas em canais
Com linhas sinusoidais
Mais reais que revistas e jornais
Sê bem vindo à foz do Lima
258 Sintoniza a frequência
Damos-te barras reais
Não vivemos de aparências
Longe de flash's e blocos viciantes
Representamos o underground
Estamos por trás dos cortinados
Mais empenhados, representamos uma bandeira
Viana do Castelo está no mapa
Toma o folclore da trincheira
Do Cais Novo à Ribeira
Unificamos duas margens
Do Mattuu à Porta 3
Soldando imagens em mensagens
Com o meu sotaque do Norte
Quem gosta, engole
E quem não gosta, cospe
Pesado como o bagaço minhoto
Vou-te embalar ao som daquilo
Que é mais puro e difícil de encontrar
Fabrico caseiro sem passar na capital
4900 Viana código postal
Envelhecido em casta de pinheiro
Monte do Galeão
Da cave 258 sem trair a tradição
Coloco em prática enquanto analiso
Nunca de forma errática
Por vezes, paraliso
Rompemos a sintática
Rasgamos todo o piso
A nossa matemática é calcular os sorrisos, 258
Mais forte do que tu viste
Tou de volta, insisto em entrada de pé em riste
Tu nunca viste disto
Rap puro ainda existe
E nós sempre o fizemos
Quem pergunta onde ele andou
Basta saber onde estivemos
No verão de embarcação
Preservamos testemunhos escritos
Somos poucos mas representamos muitos
Barco pirata
Gil Eannes curandeiro dos mares
Dos males, dos azares, sobe a bordo, estamos juntos
Piratas ou poetas, dispensamos os pijamas
E as más línguas e os artistas que se moldam noutras camas
Somos autónomos, trabalhamos os erros
Bordado no coração de Viana
O lenço que temos
Soldados da paz
Mas prontos para a guerra
Proteção do nosso rap, da nossa gente
Da nossa terra
Toma arte em bruto
Sem alterações, tudo puro
Velha escola, aprendi muito
Desde puto muito estúdio, és maluco
Muita rima, muito beat e muito fumo
Dentro de quatro paredes
Muita batida por minuto
Onde dicas dizem tudo
De onde vimos, o que sentimos, em absoluto
Bem vindos ao nosso mundo, 258
Santa Luzia, lá em cima
Vigia a sina que vivemos
Um gajo vive a vida enquanto ela vira apontamentos
Cada falha serviu para nos tornar mais competentes
Hoje no campo de batalha vês combatentes com patentes
Menos paleio, mais trabalho
Não me chateio, mas não descontraio
Faço rap lendário
Foda-se quem diz o contrário
Tou-me a cagar, eu sigo em frente
Sempre assim foi
De Viana para sempre, é 258
Eu sei o meu caminho,
Bem antes do Rapresálias
Não é nos dias de hoje
Que tou preocupado com medalhas
Com taças e canalha
Sou daqueles que avacalha
Ré Menor da Fat Click
Reconhecido porque trabalha
Oito álbuns a solo
Com 258 e Lente
20 Anos no ativo, puro rap vianense
R.A.P do Rio Lima
Máfia Cais Novense
Underground e genuíno
Interventivo como sempre
Mais originais, magistrais
Rimas e instrumentais
Sinais vitais em forma de obra-prima
Sem mensagens virtuais
Nem ilusões virais
Há agitações cá no cais com a maré que se aproxima
Sem questões geracionais
Mais ou menos racionais
Os motivos são musicais e ainda por cima rima
Damos pistas em canais
Com linhas sinusoidais
Mais reais que revistas e jornais
Sê bem vindo à foz do Lima
258 Sintoniza a frequência
Damos-te barras reais
Não vivemos de aparências
Longe de flash's e blocos viciantes
Representamos o underground
Estamos por trás dos cortinados
Mais empenhados, representamos uma bandeira
Viana do Castelo está no mapa
Toma o folclore da trincheira
Do Cais Novo à Ribeira
Unificamos duas margens
Do Mattuu à Porta 3
Soldando imagens em mensagens
Credits
Writer(s): Marcelo Marques
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