Xote do Pantanal
Fiz esse xote pra falar de coisa feia
E que por sorte ele ainda não queimou
Não me sinto à vontade
Pra pisar em um chão de cinzas de criaturas divinas
As minas do Pantanal
Fiz esse xote pra falar de coisa feia
E que por sorte ele ainda não queimou
Não me sinto à vontade
Pra pisar em um chão de cinzas de criaturas divinas
As minas do Pantanal
São matos que queimam pelo capital
Capitalismo e ponto final
Roubaram as cores da primavera
Mancharam de sangue a nossa terra
Tô suja de cinzas e eu corri do fogo
Quem que deixou dólar na mão de loucos?
Amaldiçoada e amordaçada
Quando me queimarem grito de novo
Ó céus, quando a chuva vem?
A esperança de um povo no alto do morro
Peço por socorro e eu nem sei pra quem
Nem me querem bem, só mais do quem tem, yeah
Aponte as armas pro céu
Deus me livre desse tiroteio
Aquelas de grosso calibre
Que nesse país nos causam receio
O fogo cruzado na terra enterra aqueles que a protegeram
Animais, ancestrais
A fumaça e o calor
Se misturam nesse pesadelo
A pátria amada queimada
Que arde na dor, no suor do seu povo
Tem sangue derramado na luta injusta
Por isso se grita socorro
Tá pegando fogo
Tá pegando fogo
Acode a terra
Os animais tão gritando socorro
Tá pegando fogo
Tá pegando fogo
A ganância aqui berra mais alto que o povo
É direita brigando com esquerda
Clima quente esquenta minha cabeça
Tanta gente andando congelado
E quem que apaga o fogo da madeira
Não caia no conto do vigário
"É úmido deixa de besteira"
Na hora que ces forem julgados
Vejam a sentença do planeta
Chove chove chuva, ate alagar
Afogue os canalhas, todos sem pensar
Aquilo é seu também tente ajudar
Pantanal tem sede mandem água
Deixa eu te falar que eu quero gritar
Na moral pra esses cabaços
Respeitem os herboafetivos
Vocês que botaram o fogo no verde errado
Me desculpa patrão mas nessa aqui tive que falar
Pediu minha opinião, não vou me calar
Pantanal corre risco
S.O.S já!
Fiz esse xote pra falar de coisa feia
E que por sorte ele ainda não queimou
Não me sinto à vontade
Pra pisar em um chão de cinzas de criaturas divinas
As minas do Pantanal
Fiz esse xote pra falar de coisa feia
E que por sorte ele ainda não queimou
Não me sinto à vontade
Pra pisar em um chão de cinzas de criaturas divinas
As minas do Pantanal
E que por sorte ele ainda não queimou
Não me sinto à vontade
Pra pisar em um chão de cinzas de criaturas divinas
As minas do Pantanal
Fiz esse xote pra falar de coisa feia
E que por sorte ele ainda não queimou
Não me sinto à vontade
Pra pisar em um chão de cinzas de criaturas divinas
As minas do Pantanal
São matos que queimam pelo capital
Capitalismo e ponto final
Roubaram as cores da primavera
Mancharam de sangue a nossa terra
Tô suja de cinzas e eu corri do fogo
Quem que deixou dólar na mão de loucos?
Amaldiçoada e amordaçada
Quando me queimarem grito de novo
Ó céus, quando a chuva vem?
A esperança de um povo no alto do morro
Peço por socorro e eu nem sei pra quem
Nem me querem bem, só mais do quem tem, yeah
Aponte as armas pro céu
Deus me livre desse tiroteio
Aquelas de grosso calibre
Que nesse país nos causam receio
O fogo cruzado na terra enterra aqueles que a protegeram
Animais, ancestrais
A fumaça e o calor
Se misturam nesse pesadelo
A pátria amada queimada
Que arde na dor, no suor do seu povo
Tem sangue derramado na luta injusta
Por isso se grita socorro
Tá pegando fogo
Tá pegando fogo
Acode a terra
Os animais tão gritando socorro
Tá pegando fogo
Tá pegando fogo
A ganância aqui berra mais alto que o povo
É direita brigando com esquerda
Clima quente esquenta minha cabeça
Tanta gente andando congelado
E quem que apaga o fogo da madeira
Não caia no conto do vigário
"É úmido deixa de besteira"
Na hora que ces forem julgados
Vejam a sentença do planeta
Chove chove chuva, ate alagar
Afogue os canalhas, todos sem pensar
Aquilo é seu também tente ajudar
Pantanal tem sede mandem água
Deixa eu te falar que eu quero gritar
Na moral pra esses cabaços
Respeitem os herboafetivos
Vocês que botaram o fogo no verde errado
Me desculpa patrão mas nessa aqui tive que falar
Pediu minha opinião, não vou me calar
Pantanal corre risco
S.O.S já!
Fiz esse xote pra falar de coisa feia
E que por sorte ele ainda não queimou
Não me sinto à vontade
Pra pisar em um chão de cinzas de criaturas divinas
As minas do Pantanal
Fiz esse xote pra falar de coisa feia
E que por sorte ele ainda não queimou
Não me sinto à vontade
Pra pisar em um chão de cinzas de criaturas divinas
As minas do Pantanal
Credits
Writer(s): Daniel Tuler Sobral, João Gabriel Borges De Souza Leite, Maria Teresa Lopes Balbino, Yuri José Momesso Letran Plaça
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