Crônicas De Um Imortal

Já vivi por séculos
Vi de perto o que eu tinha para ver
Sempre achei que o dia
Enfim chegaria, e eu só diria "adeus"
Mas não é meu destino, e desde menino
Sabia que tinha algo estranho aqui

Já faz tanto tempo
Que nem me lembro dos rostos que conheci
Dizem que é benção
Mas eu nem tento fingir que é bom para mim

Sempre voltam as guerras
E as descobertas são esquecidas por quem não viveu
Sempre volta o ódio
E no fim de tudo só o que resta...

Sou eu!
Sou eu!
Só o que resta sou eu...

Nada impressiona
Me vem a tona de novo essa impressão
De que o futuro será escuro
E pra mim, só solidão

Sempre voltam conflitos, até os resolvidos
Porque alguém quer o que não é seu
Sempre volta o ódio
E no fim de tudo só o que resta...

Sou eu!
Sou eu!
Só o que resta sou eu!
Sou eu

E me perdoe se eu pareço cansado
Eu só queria ver o que tem do outro lado
E eu sei que exijo muito desse mundo seu
Mas é que bem depois de você ir,
O que vai restar sou eu.
Sou eu
Só o que resta sou eu!

Sou eu
Só o que resta sou eu!
E o que vai restar sou eu!
Sou eu...



Credits
Writer(s): Matheus Lynar
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