Manifesto

"Nós somos o poder,
Somos a venda e a mordaça, o seu perecer
A imaginação deve morrer
Nada me daria mais prazer"

Eles ainda estão longe de entender
Tem que sentir pra crer

Vocês vendem e eu pago pra sorrir
A gente pode combinar de se dar bem assim
Mas no busão lotado, com o semblante cansado
É um dia após o outro, é cada um por si
Um dia eu tentei... Eu já acreditei... Não mais
Eu fingi que não vi, eu me omiti
Quem lava as mãos, lava em bacia de sangue

Eu ainda estou aqui
Você já parou para sentir
e pra pensar
se esse aqui é o seu lugar?

Não!
Toda a luta foi em vão
Não tem sentimento, não
Um engravatado, de quatro em quatro
Chega pago pela má intenção:

"Não,
Que eu vou te ajudar,
que eu vou te salvar,
que eu não vou deixar,
aquele outro ali te enganar.
Eu sou,
a verdade que presta,
meu irmão, quebra essa,
sou tipo o profeta,
pode apostar."

Se você sente o ombro pesado
pode ser a culpa de não ter se preocupado
com cada irmão desamparado
Não é tarde pra recomeçar
nunca se esqueça
O que precede a alvorada é a resistência

Eu ainda estou aqui
E só voltei pra você resistir
pra questionar
se juntos nós podemos mudar

Eu vi você sentido assim
e te garanto, refletiu em mim
vamos lutar
pra que esse aqui seja o nosso lar

Nós somos o poder e é como deve ser
Eu sei que a liberdade não te traz prazer
Uma vez conquistada, o céu vai clarear
A bolha vai estourar, tá preparado pra guerra?



Credits
Writer(s): Jonathan Pinheiro De Melo, Júlio César Barata Amorim, Luiz Alberto Da Silva Filho
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