Vem Amô

Já que a vida é boa,
Não a desgraço com qualquer pessoa.
Imagina a loucura: viver em guerra,
É um jogo de tiro em primeira pessoa.
Eu não jogo free fire,
Prefiro a lida com o fire,
Pois se a vida é linda,
Tu sorri comigo, e brinda,
A gente vai comemorar muito ainda,
Viver nossa vida,
Mesmo que engolidos pela rotina,
Vai 'tá tudo bem, contigo eu tô "zen",
Finco os pés no chão pra se eu precisar viver sem, amém!
Agradeço e te chamo de "bem",
Só eu e você dividindo um apê, gata, se tu quiser tô querendo também.
Deturparam a magia,
Quando o amor virou pornografia,
Mas se ao menos a gente fizer diferente o nosso "misto quente",
A gente encontra a nossa sintonia,
Tudo flui quase por telepatia,
Eu penso, você advinha.
Envolve e contagia,
Essa troca de energia,
É nosso dia a dia.
E pouco importa a monotonia,
Meu bem eu te juro, por tudo no mundo,
Que a tua companhia é cura, carai,
Não é aleivosia!
Não sobra espaço pra alguma apatia,
Nem vejo tudo escuro quando olho o futuro,
Porque é você que ilumina esse túnel!
Recebo e sou grato. (Amém!)
O que eu tenho contigo é sagrado.
O foco é em nós, não tem olhar pro lado,
E se a tua voz beija meus ouvidos, eu tô realizado.
Deita comigo!
Me autoriza com olhar e sorriso,
Com esse sinal verde eu sigo, lascivo,
Ladeira abaixo na estrada abaixo do seu umbigo.
E pra nada eu ligo,
Só quero suor e gemido,
Enquanto eu degusto o seu gosto,
gosto e não é pouco,
quero até enxarcar meu rosto.
Eu tô viciado,
Naquela boca que beijo inclinado,
Na saliva quente que de tão ardente me fez dependente,
A droga que tu tem me deixou demente,
Já não raciocino com a mente...
Traficante maldita da bunda bonita,
o barulho do atrito ainda me excita,
e eu não quero outra vida!
Não, não. (não)
Não, não!
(Não, não, não, não)