Pedal

Nunca me senti
Tão vivo e tão mortal
Do alto do pedal
Eu me desincumbi

Miles e Coltrane
Uníssono solene
O tempo congelado
Me deixou passar,

Me viu deslizar
Até sumir

Sempre à mercê
Nunca a cobrar
Vento corta a cara
Pedala

É, mano,
Eu sei que tu tá nesses dias aí
Que a gente que tá correndo atrás do próprio rabo,
Improdutivo, encucado, com várias fitas pra resolver
E sem conseguir sair do lugar

Vou te falar, respira fundo e fé,
Pega tua bike e vai dar um pedal, mano,
Sem destino, sem hora, sem propósito definido,
Só se permite, sente o vento bater na tua cara
E depois a gente troca uma ideia

Vou como sou
Bem mais distante
Vou sendo leve
E tão fugaz

Vou com a calma desse instante
Quando em tons laranja a noite cai

Passa o zap, você tem o zap
Passa aí, passa o zap, você tem o zap, hey

Passa o zap, você tem o zap
Passa aí, passa o zap, você tem o zap

Passa o zap, você tem o zap
Passa aí, passa o zap, você tem o zap, hey

Passa o zap, você tem o zap
Passa aí, passa o zap, você tem o zap



Credits
Writer(s): Arãm Vallejo Dos Santos, Daniel Grossman De Carvalho
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