São de Barro

Te vejo cru
Te vejo oco
Fragmentado no ar
Espalhado sem forma e sem molde
Com crença e sem ideal
Não tem mais força o vazio que te apoia
Foi Deus que te abandonou
E antes mesmo de a ampulheta virar
Sua casa desabou

Quem é você e o que você quer?
Se a mascara cair?
Com o rosto exposto é difícil fingir
E tudo vai mudar

Te vejo sujo
Te vejo porco
Sinto a fragrância no ar
Com o olfato intenso é difícil pensar
Culpa a sorte e absolve a lei
E os vermes clamam por um segundo de paz
Mas seguem outra direção
Pois é tão frágil o seu santo de barro
Que assopra e vira pó

Quem é você e o que você quer?
Se a mascara cair?
Com o rosto exposto é difícil fingir
E tudo vai mudar

Quem é você e o que você quer?
Se a mascara cair?
Com o rosto exposto é difícil fingir
E tudo vai mudar



Credits
Writer(s): Marcelo Coli
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