ZEITGEIST
Tô só pra dizer que o vosso tempo já bazou
Que chegaram tarde e que a badame já girou e já bazou
Tal como a crença d'ano novo que o covid levou
Os porcos já criaram asas, o vento levou, no inferno nevou
Tô m'arrumar a dias, pro funeral do fim dos vossos dias, mas nunca vou
Último voo do flamingo, nossas vidas nunca mais serão as mesmas
E isso custa mesmo acreditar
Às vezes dói por uma multitude de razões, eu tô perdido entre o que sou
E a expectativa de quem me vê de fora
Finge que não mas me adora
Pra encontrar um outro flow assim só sendo explorer, tipo a Dora
Tanta nostalgia causa adrenalina, por pouco choro
Baco, En Tu Mira, Pac, me deu vontade de cantar pras minas
Virei feminista, vi Frida Kahlo salvar as filhas, nossas irmãs
Só com um pincel
E mesmo assim muita mulher é escravizada por conta de um anel
Misoginia e padrão duplo andam de mãos dadas
Quadro preocupante, surreal e dada
Uma surrada de tinta na cara desse canvas, que d'antes já foi musa
Os tempos mudam, os meios justificam o fim, isso é verdade
Tal como a mãe que pelas crias fora esquecida
Tal como a terra mãe que à exploração foi submetida
Às vezes dói, por mim, por ti, e mesmo assim critico à todos nós
Um mês inteiro sem te ver na minha garganta um nó
O karma nos persegue, faz tempo que eu não vejo a minha avó
Ver tanta morte faz perceber que a vida é curta
Às vezes dói, às vezes dói de mais pra aguentar
tomo um calço pra aliviar
É tanta gente que amo que eu já enterrei
Transei com a vida, flertei com a morte, seu cú dedei
Vi poesia na minha depressão
Trancafiado num quartinho de apartamento sem nenhum amigo
Tipo de coisa que te deixa louco
São poucos que me entendem, pois poucos passam pelo que eu passei
Se tô a perder amor à vida, ou ódio à morte, não sei
Eu eu me acalmo pois sei que a vida é maratona, não é corrida
Eu sei que o que vivi me trouxe aqui, ao pé de ti
Fiz um prelúdio pra mostrar o que ainda tá por vir
Tô pra deixar cair cometas, dar fim aos dinossauros
Trocar o velho pelo novo, o fim no recomeço
Sintam-se cumprimentos, ATM
Que chegaram tarde e que a badame já girou e já bazou
Tal como a crença d'ano novo que o covid levou
Os porcos já criaram asas, o vento levou, no inferno nevou
Tô m'arrumar a dias, pro funeral do fim dos vossos dias, mas nunca vou
Último voo do flamingo, nossas vidas nunca mais serão as mesmas
E isso custa mesmo acreditar
Às vezes dói por uma multitude de razões, eu tô perdido entre o que sou
E a expectativa de quem me vê de fora
Finge que não mas me adora
Pra encontrar um outro flow assim só sendo explorer, tipo a Dora
Tanta nostalgia causa adrenalina, por pouco choro
Baco, En Tu Mira, Pac, me deu vontade de cantar pras minas
Virei feminista, vi Frida Kahlo salvar as filhas, nossas irmãs
Só com um pincel
E mesmo assim muita mulher é escravizada por conta de um anel
Misoginia e padrão duplo andam de mãos dadas
Quadro preocupante, surreal e dada
Uma surrada de tinta na cara desse canvas, que d'antes já foi musa
Os tempos mudam, os meios justificam o fim, isso é verdade
Tal como a mãe que pelas crias fora esquecida
Tal como a terra mãe que à exploração foi submetida
Às vezes dói, por mim, por ti, e mesmo assim critico à todos nós
Um mês inteiro sem te ver na minha garganta um nó
O karma nos persegue, faz tempo que eu não vejo a minha avó
Ver tanta morte faz perceber que a vida é curta
Às vezes dói, às vezes dói de mais pra aguentar
tomo um calço pra aliviar
É tanta gente que amo que eu já enterrei
Transei com a vida, flertei com a morte, seu cú dedei
Vi poesia na minha depressão
Trancafiado num quartinho de apartamento sem nenhum amigo
Tipo de coisa que te deixa louco
São poucos que me entendem, pois poucos passam pelo que eu passei
Se tô a perder amor à vida, ou ódio à morte, não sei
Eu eu me acalmo pois sei que a vida é maratona, não é corrida
Eu sei que o que vivi me trouxe aqui, ao pé de ti
Fiz um prelúdio pra mostrar o que ainda tá por vir
Tô pra deixar cair cometas, dar fim aos dinossauros
Trocar o velho pelo novo, o fim no recomeço
Sintam-se cumprimentos, ATM
Credits
Writer(s): Aa Timana
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