Pela Janela do Ônibus

Verdades que precisam ser ditas
Rogério cruz
Made in Modrá
Pela janela do ônibus
Eu vejo muros pichados, melhor se tivessem grafitados
Eu vejo carros batendo, acidentes sempre ocorrendo
Pela janela do ônibus
Eu vejo gente vibrando, outras sempre se lamentando
Eu vejo olhares feridos, outros já cicatrizando
Pela janela do ônibus
Eu vejo telefones públicos e celulares minúsculos
Gente de terno e gravata, outros que pra vestir não tem nada
Pela janela do ônibus
Eu vejo muita pobreza, sujeira dos pés a cabeça
Uns que vivem de miséria, outros achando a coisa séria
Pela janela do ônibus
Pela janela do ônibus
Eu vou expandindo minha visão
Eu vou refrescando o coração
Eu vou transmitindo o que sinto
Até o fim, até o fim, até o fim
(pela janela do ônibus)
Eu vou expandindo minha visão
Eu vou refrescando o coração
Eu vou transmitindo o que sinto
Até o fim, até o fim, até o fim
Pela janela do ônibus
Eu vejo igrejas enormes, fiés cada vez mais esnobes
Eu vejo o senhor crescendo, mas a fé desaparecendo
Pela janela do ônibus
Eu vejo anúncios em vidraças, espalhados pela calçada
Em pontos de ônibus e faixas, propaganda inútil e de graça
Pela janela do ônibus
Eu vejo a bolsa de valores, dinheiro pintado em cores
Moedas de varios sabores que não duram dias nem noites
Pela janela do ônibus
Eu vejo o sentimento de medo, todos parecem suspeitos
Devido a hipocrisia transformada em guetos e guetos
Pela janela do ônibus
Pela janela do ônibus
Eu vou expandindo minha visão
Eu vou refrescando o coração
Eu vou transmitindo o que sinto
Até o fim, até o fim, até o fim
(pela janela do ônibus)
Eu vou expandindo minha visão
Eu vou refrescando o coração
Eu vou transmitindo o que sinto
Até o fim, até o fim, até o fim
Pela janela do ônibus



Credits
Writer(s): Rogerio Cruz
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