As Vozes

Num trago forte ante a sorte
Mergulho no meu próprio caos
À espreita o mal querendo a morte
A carne e a alma envenenar

Queria um dia ser o certo
De esperto o carma já me errou
Perdoe as cruzes que eu carrego
Mas tudo teve um bom valor

Eu sei meu mal maior sou eu
Capaz de uma mentira santa
E as vozes na minha cabeça
Destroem mas também acalantam

Eu sei meu mal maior sou eu
Com a paz de uma mentira santa
E as vozes na minha cabeça
Destroem mas também acalantam

Sozinho fiz o meu caminho
Busquei a régua e o compasso
Mas como a guerra é o meu destino
É no fogo que se forja o aço

Não encontro algo que se pareça
Com o que um dia eu queria ser
Só que no inferno da minha cabeça
Não consigo mais saber o quê

E eu vou seguindo, vou vivendo
Tão longe já cheguei aqui
Dia após dia eu vou me vencendo
Vou até aonde a mente permitir

Eu vou seguindo, vou vivendo
Tão longe já cheguei aqui
Dia após dia eu vou me vencendo
Vou até aonde a mente permitir

Eu sei meu mal maior sou eu
Capaz de uma mentira santa
E as vozes na minha cabeça
Destroem mas também acalantam

Eu vou seguindo, vou vivendo
Tão longe já cheguei aqui
Dia após dia eu vou me vencendo
Vou até aonde a mente permitir

Vou até aonde a mente permitir
Até aonde a mente permitir
Vou até aonde a mente permitir
Até aonde a mente permitir



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