Não Dê Sua Cara a Tapa
Já estou cansado
De ver os meus manos abaixando a cabeça
Abrindo as pernas
Para o que a playboyzada impõe
Dando a cara a tapa
Não se valorizando
Sendo um fracasso mesmo antes
De tentar ser alguém
Sem um objetivo
Sem um plano de vida
Se limitando a um cachimbo
A seu velório
A um oitão da polícia
Acham que ter futuro
É enquadrar um banco
Ou se tornar traficante
Foder com a vida dos manos
Ganho daqui e vejo
Um bando na esquina
Proceder de atitude, diretoria
Mas só pra droga é que tem correria
Ninguém comenta de trampo
Nem falam de escola
A ideia é crack, assalto, cadeia
Sempre a mesma história
Sempre oitão, pt, polícia
Sempre enterro
Sempre várias correrias, várias fugas
E nada de adianto
Só caixão, nada de dinheiro
Ninguém se cria, se levanta
Sai dessa merda
É só finado, detento
Sete palmos debaixo da terra
No cemitério milhares de embalos
Estão enterrados
Esse é o caminho do inferno
No crime, a malandragem dos finados
Colei em vários velórios
Sempre o mesmo fim
Sem surpresa
Do apetite, sangue no olho
Sobrou apenas uma vela acesa
Mais uma missa de sétimo dia
Mais uma sepultura assinada
Pela maldita polícia
Parei, contei, não acreditei
Quase 20, pouco tempo
Que veneno, mano
Sem limite, Vila Formosa, Vila Mariana
Cemitério da Vila Alpina
Delito mínimo, a pena máxima
Justiça assassina
Nunca dão pano pra nós
É só enquadro, que neurose, puta, que revolta
Dá vontade de meter os canos
Derrubar uns filhos da puta
Fazer um estrago nessa bosta
É o que eles querem, mano
A nossa gente dando motivo
Eu não vou ser o próximo defunto
Não quero a ROTA me dando tiro
Me valorizo, eu me autoestimo
Eu sou Dum-Dum, e cadáver de polícia
Espero que não seja o meu destino
Infelizmente, a maioria dos manos
Não evitam esse caminho
Trocam estudo, família
Autoestima por um cachimbo
É foda ver a nossa juventude
Sendo porra nenhuma
Tomando tiro de polícia
Se matando no crack
Cavando a própria sepultura
São os futuros mendigos
A nova safra dos presidiários
Dos excluídos da sociedade
Pro cemitério
Pro sistema carcerário
(Chega) não dê sua cara a tapa
Sua escolha é sua, depende do seu proceder
Não dê sua cara a tapa
Sua escolha é sua, depende do seu proceder
Não dê sua cara a tapa
Sua escolha é sua, depende do seu proceder
Não dê sua cara a tapa
Sua escolha é sua, depende do seu proceder
Ser pobre é foda, às vezes cansa mesmo
Bate a loucura, se faz merda e tá aí
Nasce mais um detento
Que a exemplo dos presidiários atuais
Se empapuçaram da vida humilde
Três oito, doze, pt, pá
Foram além demais
Só que escolheram um caminho
Que é de encontro a morte
Recorde dia dois do dez de 92, pavilhão nove
A vida digna é um investimento a longo prazo
Por outro lado, a vida criminosa
É retorno imediato
É bem mais fácil entupir uma pt e tentar a sorte
Se dar certo, mano, é a boa
Se a casa cai já era, fodeu
Trombou a morte
Mais um no chão e várias gargalhadas
Cumprimentos pro maldito que deu a rajada
Ou até uma medalha no peito do canalha
Lei do demônio é foda, é por aí ladrão
Ele te dá a bala e o revólver
Só que sua ascensão
Só vai até a boca de um oitão
Mais um fulano que foi nessa
Pra um gambé fazer sucesso
Meteu os peitos na frente de uma tático
Foi pro inferno
Até quando vamos ver os boys
Sendo alguém na vida
Enquanto estamos na cadeia
Ou morrendo na mão da polícia
A playboyzada vira médico, advogado
E o nosso único diploma será de presidiário
Ninguém pensa em mudança
Revolução, um caralho, negócio é crack, revólver
Tiro e tráfico, semi-analfabetos
A quinta série tem a maioria
Sem profissão nem força de vontade
Dinheiro do céu é a única saída
Ainda escuto um maluco se lamentando
Reivindicando não sei o quê
Que vida filha da puta, que veneno
Ninguém me vê
Agilizar ninguém agiliza
Se habilitar ninguém se habilita
A única correria, se liga
É crack, cocaína
Revólver, tiro, polícia
Droga, malandragem
Será que vale a pena o risco
Ser mais um óbito
Qual a vantagem?
Enquanto houver alguns manos
Pensando apenas só em diversão
E adotando a vida criminosa
Como sua solução
Continuaremos nos matando por qualquer merreca
Nos acabando em droga, nos atolando na merda
Se valorize, mano, essa é a nossa proposta
Corra atrás do futuro, a autoestima não bate na porta
(Chega) não dê sua cara a tapa
Sua escolha é sua, depende do seu proceder
Não dê sua cara a tapa
Sua escolha é sua, depende do seu proceder
Não dê sua cara a tapa
Sua escolha é sua, depende do seu proceder
Não dê sua cara a tapa
Sua escolha é sua, depende do seu proceder
Corra atrás do futuro
A autoestima não bate na porta
De ver os meus manos abaixando a cabeça
Abrindo as pernas
Para o que a playboyzada impõe
Dando a cara a tapa
Não se valorizando
Sendo um fracasso mesmo antes
De tentar ser alguém
Sem um objetivo
Sem um plano de vida
Se limitando a um cachimbo
A seu velório
A um oitão da polícia
Acham que ter futuro
É enquadrar um banco
Ou se tornar traficante
Foder com a vida dos manos
Ganho daqui e vejo
Um bando na esquina
Proceder de atitude, diretoria
Mas só pra droga é que tem correria
Ninguém comenta de trampo
Nem falam de escola
A ideia é crack, assalto, cadeia
Sempre a mesma história
Sempre oitão, pt, polícia
Sempre enterro
Sempre várias correrias, várias fugas
E nada de adianto
Só caixão, nada de dinheiro
Ninguém se cria, se levanta
Sai dessa merda
É só finado, detento
Sete palmos debaixo da terra
No cemitério milhares de embalos
Estão enterrados
Esse é o caminho do inferno
No crime, a malandragem dos finados
Colei em vários velórios
Sempre o mesmo fim
Sem surpresa
Do apetite, sangue no olho
Sobrou apenas uma vela acesa
Mais uma missa de sétimo dia
Mais uma sepultura assinada
Pela maldita polícia
Parei, contei, não acreditei
Quase 20, pouco tempo
Que veneno, mano
Sem limite, Vila Formosa, Vila Mariana
Cemitério da Vila Alpina
Delito mínimo, a pena máxima
Justiça assassina
Nunca dão pano pra nós
É só enquadro, que neurose, puta, que revolta
Dá vontade de meter os canos
Derrubar uns filhos da puta
Fazer um estrago nessa bosta
É o que eles querem, mano
A nossa gente dando motivo
Eu não vou ser o próximo defunto
Não quero a ROTA me dando tiro
Me valorizo, eu me autoestimo
Eu sou Dum-Dum, e cadáver de polícia
Espero que não seja o meu destino
Infelizmente, a maioria dos manos
Não evitam esse caminho
Trocam estudo, família
Autoestima por um cachimbo
É foda ver a nossa juventude
Sendo porra nenhuma
Tomando tiro de polícia
Se matando no crack
Cavando a própria sepultura
São os futuros mendigos
A nova safra dos presidiários
Dos excluídos da sociedade
Pro cemitério
Pro sistema carcerário
(Chega) não dê sua cara a tapa
Sua escolha é sua, depende do seu proceder
Não dê sua cara a tapa
Sua escolha é sua, depende do seu proceder
Não dê sua cara a tapa
Sua escolha é sua, depende do seu proceder
Não dê sua cara a tapa
Sua escolha é sua, depende do seu proceder
Ser pobre é foda, às vezes cansa mesmo
Bate a loucura, se faz merda e tá aí
Nasce mais um detento
Que a exemplo dos presidiários atuais
Se empapuçaram da vida humilde
Três oito, doze, pt, pá
Foram além demais
Só que escolheram um caminho
Que é de encontro a morte
Recorde dia dois do dez de 92, pavilhão nove
A vida digna é um investimento a longo prazo
Por outro lado, a vida criminosa
É retorno imediato
É bem mais fácil entupir uma pt e tentar a sorte
Se dar certo, mano, é a boa
Se a casa cai já era, fodeu
Trombou a morte
Mais um no chão e várias gargalhadas
Cumprimentos pro maldito que deu a rajada
Ou até uma medalha no peito do canalha
Lei do demônio é foda, é por aí ladrão
Ele te dá a bala e o revólver
Só que sua ascensão
Só vai até a boca de um oitão
Mais um fulano que foi nessa
Pra um gambé fazer sucesso
Meteu os peitos na frente de uma tático
Foi pro inferno
Até quando vamos ver os boys
Sendo alguém na vida
Enquanto estamos na cadeia
Ou morrendo na mão da polícia
A playboyzada vira médico, advogado
E o nosso único diploma será de presidiário
Ninguém pensa em mudança
Revolução, um caralho, negócio é crack, revólver
Tiro e tráfico, semi-analfabetos
A quinta série tem a maioria
Sem profissão nem força de vontade
Dinheiro do céu é a única saída
Ainda escuto um maluco se lamentando
Reivindicando não sei o quê
Que vida filha da puta, que veneno
Ninguém me vê
Agilizar ninguém agiliza
Se habilitar ninguém se habilita
A única correria, se liga
É crack, cocaína
Revólver, tiro, polícia
Droga, malandragem
Será que vale a pena o risco
Ser mais um óbito
Qual a vantagem?
Enquanto houver alguns manos
Pensando apenas só em diversão
E adotando a vida criminosa
Como sua solução
Continuaremos nos matando por qualquer merreca
Nos acabando em droga, nos atolando na merda
Se valorize, mano, essa é a nossa proposta
Corra atrás do futuro, a autoestima não bate na porta
(Chega) não dê sua cara a tapa
Sua escolha é sua, depende do seu proceder
Não dê sua cara a tapa
Sua escolha é sua, depende do seu proceder
Não dê sua cara a tapa
Sua escolha é sua, depende do seu proceder
Não dê sua cara a tapa
Sua escolha é sua, depende do seu proceder
Corra atrás do futuro
A autoestima não bate na porta
Credits
Writer(s): Carlos Eduardo Taddeo, Erick Cohen, Washington Roberto Santana
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