Trajetória
Quando eu cheguei aqui
Eu pensei que eu logo sorriria
Mas tanta gente riu de mim
Que eu chorei e me senti sozinha
Minhas palavras me pesaram
E por um instante eu me perdi de mim
Enquanto dedos me apontavam
Eu sentei pedindo só pra me ouvir
Duvidaram da minha palavra
O meu jeito desastrado era motivo de piada pra rir
Enquanto eu me calava, o silêncio sufocava
E tantas vezes eu pensei em desistir
Ir pra casa ver meus pais
Eu sinto falta da minha cidade
Eu te juro, não dá mais ter que explicar
Todos os dias sobre a minha verdade
Na casa sem minha paz
Sem o abraço de quem me conhece
Pouco a pouco, cada dia mais
Trago no peito a força do meu nordeste
Brincaram com a minha fé
Brincaram com a minha mãe
Brincaram comigo com minha autoestima
Com minhas ideologias, brincaram com tudo
Meu Deus, até meu choro
Até meu choro é julgado
Engula o choro
Engula o choro porque senão é vítima
E se falar é braba, se chorar é vulnerável
Ninguém é vítima, ninguém é coitadinha
Eu não sou vítima, eu não sou coitadinha
Mas tem minha história e minhas coisas
E não vou engoli-la pra agradar ninguém
Vou pra casa ver meus pais
Sentir na pele o amor do meu nordeste
E entender tudo que eu fui capaz
Ver meus amigos e quem me conhece
Eu vou pra casa ter minha paz
E esquecer tudo que me entristece
Vou chorar sem precisar secar
Minha verdade é o que me engrandece
E eu vou sorrir sem ter que me explicar
Pois tenho a graça lá do meu nordeste
Pouco a pouco, cada dia mais
Trago no peito a força do meu nordeste
Eu pensei que eu logo sorriria
Mas tanta gente riu de mim
Que eu chorei e me senti sozinha
Minhas palavras me pesaram
E por um instante eu me perdi de mim
Enquanto dedos me apontavam
Eu sentei pedindo só pra me ouvir
Duvidaram da minha palavra
O meu jeito desastrado era motivo de piada pra rir
Enquanto eu me calava, o silêncio sufocava
E tantas vezes eu pensei em desistir
Ir pra casa ver meus pais
Eu sinto falta da minha cidade
Eu te juro, não dá mais ter que explicar
Todos os dias sobre a minha verdade
Na casa sem minha paz
Sem o abraço de quem me conhece
Pouco a pouco, cada dia mais
Trago no peito a força do meu nordeste
Brincaram com a minha fé
Brincaram com a minha mãe
Brincaram comigo com minha autoestima
Com minhas ideologias, brincaram com tudo
Meu Deus, até meu choro
Até meu choro é julgado
Engula o choro
Engula o choro porque senão é vítima
E se falar é braba, se chorar é vulnerável
Ninguém é vítima, ninguém é coitadinha
Eu não sou vítima, eu não sou coitadinha
Mas tem minha história e minhas coisas
E não vou engoli-la pra agradar ninguém
Vou pra casa ver meus pais
Sentir na pele o amor do meu nordeste
E entender tudo que eu fui capaz
Ver meus amigos e quem me conhece
Eu vou pra casa ter minha paz
E esquecer tudo que me entristece
Vou chorar sem precisar secar
Minha verdade é o que me engrandece
E eu vou sorrir sem ter que me explicar
Pois tenho a graça lá do meu nordeste
Pouco a pouco, cada dia mais
Trago no peito a força do meu nordeste
Credits
Writer(s): Ariel Leticia De Oliveira Simeao
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