Cogito
Vou falar do quê se não entendo o bastante da vida?
Vou falar de quem se não de mim?
Vou falar com quem se não enxergam onde eu vejo ferida?
Vou falar pro mundo pra que adie meu fim
Na corda bamba entre pesos e alívios, pesos e alívios
Somando centavos pra que não me sobrem dívidas
Libra, tudo que pesa é experiência vívida
Deixo ela passar pra enxergá-la menos lívida
Me livro de mágoas mortas porque nada me conforta em lamentações
Mas veja só que graça relembrar nas fotos
E sentir saudade dessas sensações
Me livro de águas tortas porque tudo passa, mesmo tentações
Mas tento ver além dessas vidraças
Chuva, vapor, o fosco, então refrões...
Qual valor que há na dor
De entender os pedaços partidos duma alma perdida?
Sobrando vazios, distanciamento do espaço com o tempo
As verdades empilhadas nas caixas de sapato não servem pra nada
Trato com essa fé que não se acovarda de ser mais uma refém do momento
Não sei o que eu faço aqui nessa penumbra do meu ser
Mas quero falar disso pra você
Já sei, não sou o que eu sonhava ser quando crescer
Mas sou tudo que posso oferecer
Não sei o que eu faço aqui nessa penumbra do meu ser
Mas quero falar disso pra você
Já sei, não sou o que eu sonhava ser quando crescer
Mas sou tudo que posso
(Sei lá... sei lá...
Tudo turvo... tudo turvo)
Tudo, tudo turvo mas enquanto tô cantando
Vejo claramente o corvo que rodeia minha cabeça
Não! Não vai me pegar que todo esforço é seguir vivo
Sem precisar de motivo e não importa o que aconteça
Jogando à vera essas cartas na mesa
Odiando o blefe, uso e ouso não ser a presa
Casca sobre casca, jogam quatro na defesa
Que o mal de quem ataca é saber do elemento surpresa
Fez da vida um jogo, foda! Enxergou errado
Analogia ensina mas a sina não é partida
Claro, repartida, fruto da ação repetida
Reflexão que a ida vale mais do que a chegada
Reflexão achar que faz sozinho é se perder de si
E se a gente fosse liberto desses "e ses"?
E se eu nem sei bem o que eu tô fazendo aqui
E meu açaí tá esquentando, então fica com essa aí
Qual valor que há na dor
De entender os pedaços partidos duma alma perdida?
Sobrando vazios, distanciamento do espaço com o tempo
As verdades empilhadas nas caixas de sapato não servem pra nada
Trato com essa fé que não se acovarda de ser mais uma refém do momento
Não sei o que eu faço aqui nessa penumbra do meu ser
Mas quero falar disso pra você
Já sei, não sou o que eu sonhava ser quando crescer
Mas sou tudo que posso oferecer
Não sei o que eu faço aqui nessa penumbra do meu ser
Mas quero falar disso pra você
Já sei, não sou o que eu sonhava ser quando crescer
Mas sou tudo que posso
Tudo que posso ser
Tudo, tudo, tudo, tudo que posso
Tudo que posso ser
Tudo, tudo, tudo, tudo, tudo!
Tudo que posso ser (O valor do que posso)
Tudo, tudo, tudo, tudo que posso (A dor do que posso)
Tudo que posso ser (O valor do que posso)
Tudo, tudo, tudo, tudo, tudo! (A dor do que--)
Vou falar de quem se não de mim?
Vou falar com quem se não enxergam onde eu vejo ferida?
Vou falar pro mundo pra que adie meu fim
Na corda bamba entre pesos e alívios, pesos e alívios
Somando centavos pra que não me sobrem dívidas
Libra, tudo que pesa é experiência vívida
Deixo ela passar pra enxergá-la menos lívida
Me livro de mágoas mortas porque nada me conforta em lamentações
Mas veja só que graça relembrar nas fotos
E sentir saudade dessas sensações
Me livro de águas tortas porque tudo passa, mesmo tentações
Mas tento ver além dessas vidraças
Chuva, vapor, o fosco, então refrões...
Qual valor que há na dor
De entender os pedaços partidos duma alma perdida?
Sobrando vazios, distanciamento do espaço com o tempo
As verdades empilhadas nas caixas de sapato não servem pra nada
Trato com essa fé que não se acovarda de ser mais uma refém do momento
Não sei o que eu faço aqui nessa penumbra do meu ser
Mas quero falar disso pra você
Já sei, não sou o que eu sonhava ser quando crescer
Mas sou tudo que posso oferecer
Não sei o que eu faço aqui nessa penumbra do meu ser
Mas quero falar disso pra você
Já sei, não sou o que eu sonhava ser quando crescer
Mas sou tudo que posso
(Sei lá... sei lá...
Tudo turvo... tudo turvo)
Tudo, tudo turvo mas enquanto tô cantando
Vejo claramente o corvo que rodeia minha cabeça
Não! Não vai me pegar que todo esforço é seguir vivo
Sem precisar de motivo e não importa o que aconteça
Jogando à vera essas cartas na mesa
Odiando o blefe, uso e ouso não ser a presa
Casca sobre casca, jogam quatro na defesa
Que o mal de quem ataca é saber do elemento surpresa
Fez da vida um jogo, foda! Enxergou errado
Analogia ensina mas a sina não é partida
Claro, repartida, fruto da ação repetida
Reflexão que a ida vale mais do que a chegada
Reflexão achar que faz sozinho é se perder de si
E se a gente fosse liberto desses "e ses"?
E se eu nem sei bem o que eu tô fazendo aqui
E meu açaí tá esquentando, então fica com essa aí
Qual valor que há na dor
De entender os pedaços partidos duma alma perdida?
Sobrando vazios, distanciamento do espaço com o tempo
As verdades empilhadas nas caixas de sapato não servem pra nada
Trato com essa fé que não se acovarda de ser mais uma refém do momento
Não sei o que eu faço aqui nessa penumbra do meu ser
Mas quero falar disso pra você
Já sei, não sou o que eu sonhava ser quando crescer
Mas sou tudo que posso oferecer
Não sei o que eu faço aqui nessa penumbra do meu ser
Mas quero falar disso pra você
Já sei, não sou o que eu sonhava ser quando crescer
Mas sou tudo que posso
Tudo que posso ser
Tudo, tudo, tudo, tudo que posso
Tudo que posso ser
Tudo, tudo, tudo, tudo, tudo!
Tudo que posso ser (O valor do que posso)
Tudo, tudo, tudo, tudo que posso (A dor do que posso)
Tudo que posso ser (O valor do que posso)
Tudo, tudo, tudo, tudo, tudo! (A dor do que--)
Credits
Writer(s): Clouds
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