Ergo (Zima)
Criação supera o criador, mas peça a bença
Pra chegar onde chegou a trilha segue imensa
Para e pensa onde começa
Não conta os zeros do avesso
Terra é só mais um endereço
Pra onde enviam a remessa
Começa aqui mais uma saga cega
Contra sanguessugas vagando no pântano
Uma pantomima!
Parece cena de Carlitos
Driblando ritos e mitos
Escrevo meu longa
E não é só pela rima
A busca da felicidade se confunde
Com as tentativas de esquecer ser infeliz
Sou mais o que faço, muito pouco o que fiz
Mente retorna ao pó nessa escrita rabiscada a giz
Mas... essa história tem camadas e camadas
Mais de mil começos, incontáveis desfechos
E controle só nos trechos
Sobravam brechas onde atiraram flechas
E agora tênues os eixos
Vida imita arte
Eu imito Ele, heresia à parte
Vendem covardia nas casas de Marte
Deuses seguem falhos e complexados como Bonaparte
De olho nos passos
Mais uma vez de olho naquilo que me causaram os maços
Olho não pode cansar primeiro
Segue o traço inteiro
Pra não te atirar nos braços
Daquela que te seduz
Te chama como a luz
Fala que te ama como quem te deu a luz
Estrela rebelde que tu brilha, não desfoque
Pra ser o destaque do seu Woodstock
Do boombap ao trap, tá faltando acústico
Peixe que dá onda, não tô pra sushi, ô
Vamo fugir amor, antes do Sol se pôr
Aonde eu possa entender depois de só supor
Recomeçar, recomeçar
Tudo tem seu preço, paga essa passagem
Pra recomeçar, recomeçar
Assim que cai do berço, viver é coragem
Pra recomeçar, recomeçar
Sol nasce de novo e horizonte é margem
Vai, recomeçar
Vai, recomeçar
Olho pro passado como um velho amigo
Que me dá conselhos sem eu ter pedido
Enérgico, furioso e desmedido
Porque sabe que sem eles sou um ser perdido
Mapas do tesouro me guiando enquanto corro
Acho que vi o terceiro olho desse corvo
Sei que não posso me matar de novo
Mas se morrer é tudo novo de novo
Nove de dez vão tropeçar aqui
Tô ciente que dez por cento é mente e
Noventa por cento é fé em si
Foi com quase vinte que me conheci
Pra desconhecer, entendeu?
Recomeça!
Mas se o processo é consciente, sem pressa
E se a consciência é onisciente, tô nessa
Presente é passado, futuro é promessa
Recomeçar, recomeçar
Tudo tem seu preço, paga essa passagem
Pra recomeçar, recomeçar
Assim que cai do berço, viver é coragem
Pra recomeçar, recomeçar
Sol nasce de novo e horizonte é margem
Vai, recomeçar
Vai, recomeçar
Pra chegar onde chegou a trilha segue imensa
Para e pensa onde começa
Não conta os zeros do avesso
Terra é só mais um endereço
Pra onde enviam a remessa
Começa aqui mais uma saga cega
Contra sanguessugas vagando no pântano
Uma pantomima!
Parece cena de Carlitos
Driblando ritos e mitos
Escrevo meu longa
E não é só pela rima
A busca da felicidade se confunde
Com as tentativas de esquecer ser infeliz
Sou mais o que faço, muito pouco o que fiz
Mente retorna ao pó nessa escrita rabiscada a giz
Mas... essa história tem camadas e camadas
Mais de mil começos, incontáveis desfechos
E controle só nos trechos
Sobravam brechas onde atiraram flechas
E agora tênues os eixos
Vida imita arte
Eu imito Ele, heresia à parte
Vendem covardia nas casas de Marte
Deuses seguem falhos e complexados como Bonaparte
De olho nos passos
Mais uma vez de olho naquilo que me causaram os maços
Olho não pode cansar primeiro
Segue o traço inteiro
Pra não te atirar nos braços
Daquela que te seduz
Te chama como a luz
Fala que te ama como quem te deu a luz
Estrela rebelde que tu brilha, não desfoque
Pra ser o destaque do seu Woodstock
Do boombap ao trap, tá faltando acústico
Peixe que dá onda, não tô pra sushi, ô
Vamo fugir amor, antes do Sol se pôr
Aonde eu possa entender depois de só supor
Recomeçar, recomeçar
Tudo tem seu preço, paga essa passagem
Pra recomeçar, recomeçar
Assim que cai do berço, viver é coragem
Pra recomeçar, recomeçar
Sol nasce de novo e horizonte é margem
Vai, recomeçar
Vai, recomeçar
Olho pro passado como um velho amigo
Que me dá conselhos sem eu ter pedido
Enérgico, furioso e desmedido
Porque sabe que sem eles sou um ser perdido
Mapas do tesouro me guiando enquanto corro
Acho que vi o terceiro olho desse corvo
Sei que não posso me matar de novo
Mas se morrer é tudo novo de novo
Nove de dez vão tropeçar aqui
Tô ciente que dez por cento é mente e
Noventa por cento é fé em si
Foi com quase vinte que me conheci
Pra desconhecer, entendeu?
Recomeça!
Mas se o processo é consciente, sem pressa
E se a consciência é onisciente, tô nessa
Presente é passado, futuro é promessa
Recomeçar, recomeçar
Tudo tem seu preço, paga essa passagem
Pra recomeçar, recomeçar
Assim que cai do berço, viver é coragem
Pra recomeçar, recomeçar
Sol nasce de novo e horizonte é margem
Vai, recomeçar
Vai, recomeçar
Credits
Writer(s): Clouds
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