O Sol, a Lua e o Acaso
Era olhar para o alto que ele sempre estava lá
Redondo entre as nuvens, sorrindo
E brilhando das 6 às 6 pra esse mundo
Pros seus inimigos e amigos
Difícil era saber que por trás das nuvens
O sol tinha liberdade de expor seu verdadeiro humor
Diziam-lhe que era parte integrante do mundo
Mas se sentia tão distante, era o único a correr no céu vazio
Sozinho e sem ajuda
E todo dia era só o sol ir se deitar que ela aparecia
O acaso fez com que ela sempre acordasse quando ele dormia
A lua então começava sua jornada feliz
Brilhando como uma cigana
Mas sumia quando vinha a solidão a cada quatro semanas
Mas houve um dia em que o mesmo acaso
Fez ela acordar mais cedo, e sem ter medo de casa sair
O sol achou-a bonita, mas também distante, como outros da vida
Se cumprimentaram e a lua sorriu
Também sem dar muita atenção
E aqueles poucos minutos de encontro desses dois
Todo dia se acumulavam
Em algumas horas de conversa eles riam e se aproximavam
Foi ficando claro que eram parte de um mesmo céu
Às vezes escuro e estrelado ou azul, tanto fazia
Se tratavam o mundo com o mesmo cuidado
E a luz que o sol antes jogava ao longe
Passou a retornar pra ele, agora em brilho de luar
Mal esperavam o turno acabar
Pra descer pro horizonte e poder conversar
No poente do sol ou no amanhecer
Minutos de euforia
E o acaso, padrinho dos dois, disse
Não ponham o carro na frente dos bois
Vocês nao têm certeza como vai ser sem ter a minha ajuda
Foram driblando o padrinho todo dia mais e mais
Brincando e fazendo pirraça
Passar 12 horas esperando um ao outro não tinha mais graça
Às escondidas matavam a vontade de se ver
Nas nuvens do céu se escondiam
Pouco a pouco transformaram muitas milhas em palmos
E se divertiam
E o acaso que tinha resolvido um dia juntar aqueles dois
Agora não conseguia mais separar
Nas tardes de chuva iam se molhar na rua, e se secavam num sofá
Perdiam a hora de aparecer, deitados com preguiça
Não se mostravam juntos pra não chamarem a atenção do mundo
Mas quem se deitasse ao sol certamente agora
Se aqueceria mais rápido que outrora
Hoje em dia andam juntos pelos ares
Alguns dizem que são gêmeos, outros, complementares
A verdade é que ainda são uma branca e um amarelo
Mas são maiores do que antes brilhando em paralelo
E às vezes o acaso ainda olha de longe
E desanimado vai embora pra onde dele precisarem
Redondo entre as nuvens, sorrindo
E brilhando das 6 às 6 pra esse mundo
Pros seus inimigos e amigos
Difícil era saber que por trás das nuvens
O sol tinha liberdade de expor seu verdadeiro humor
Diziam-lhe que era parte integrante do mundo
Mas se sentia tão distante, era o único a correr no céu vazio
Sozinho e sem ajuda
E todo dia era só o sol ir se deitar que ela aparecia
O acaso fez com que ela sempre acordasse quando ele dormia
A lua então começava sua jornada feliz
Brilhando como uma cigana
Mas sumia quando vinha a solidão a cada quatro semanas
Mas houve um dia em que o mesmo acaso
Fez ela acordar mais cedo, e sem ter medo de casa sair
O sol achou-a bonita, mas também distante, como outros da vida
Se cumprimentaram e a lua sorriu
Também sem dar muita atenção
E aqueles poucos minutos de encontro desses dois
Todo dia se acumulavam
Em algumas horas de conversa eles riam e se aproximavam
Foi ficando claro que eram parte de um mesmo céu
Às vezes escuro e estrelado ou azul, tanto fazia
Se tratavam o mundo com o mesmo cuidado
E a luz que o sol antes jogava ao longe
Passou a retornar pra ele, agora em brilho de luar
Mal esperavam o turno acabar
Pra descer pro horizonte e poder conversar
No poente do sol ou no amanhecer
Minutos de euforia
E o acaso, padrinho dos dois, disse
Não ponham o carro na frente dos bois
Vocês nao têm certeza como vai ser sem ter a minha ajuda
Foram driblando o padrinho todo dia mais e mais
Brincando e fazendo pirraça
Passar 12 horas esperando um ao outro não tinha mais graça
Às escondidas matavam a vontade de se ver
Nas nuvens do céu se escondiam
Pouco a pouco transformaram muitas milhas em palmos
E se divertiam
E o acaso que tinha resolvido um dia juntar aqueles dois
Agora não conseguia mais separar
Nas tardes de chuva iam se molhar na rua, e se secavam num sofá
Perdiam a hora de aparecer, deitados com preguiça
Não se mostravam juntos pra não chamarem a atenção do mundo
Mas quem se deitasse ao sol certamente agora
Se aqueceria mais rápido que outrora
Hoje em dia andam juntos pelos ares
Alguns dizem que são gêmeos, outros, complementares
A verdade é que ainda são uma branca e um amarelo
Mas são maiores do que antes brilhando em paralelo
E às vezes o acaso ainda olha de longe
E desanimado vai embora pra onde dele precisarem
Credits
Writer(s): Luiz Leitão, Michel Haddad
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