Tia Eulália Na Xiba

Já meio cambaia de tanta batalha
Já meio grisalha de tanto sereno
No colo moreno, escondendo a navalha
Chegou tia Eulália sondando o terreno

Veio no calcanha' de Além Paraíba
Dançando um xiba, arrastando a sandália
Enrolando o xale e a saia pra riba
Separando briga de nêgo canalha

Lelê, abre a roda, olalá
Que eu quero ver tia Eulália dançar
Lelê, abre a roda, olalá
Que eu quero ver tia Eulália dançar

A voz Clementina já bastante rouca
É uma coisa louca a sinhá tia Eulália
Cigarro de palha no canto da boca
Não dorme de touca e nunca se atrapalha

Ela é veterana da Guerra da Itália
Mas inda estraçalha no bolimbolacho
Quando bole em baixo, tá com tudo em riba
Quando cai na xiba, a casa vem abaixo

Lelê, abre a roda, olalá
Que eu quero ver tia Eulália dançar
Lelê, abre a roda, olalá
Que eu quero ver tia Eulália dançar

A voz Clementina já bastante rouca
É uma coisa louca a sinhá tia Eulália
Cigarro de palha no canto da boca
Não dorme de touca e nunca se atrapalha

Ela é veterana da Guerra da Itália
Mas inda estraçalha no bolimbolacho
Quando bole em baixo, tá com tudo em riba
Quando cai na xiba, a casa vem abaixo

Lelê, abre a roda, olalá
Que eu quero ver tia Eulália dançar (vambora')
Lelê, abre a roda, olalá
Que eu quero ver tia Eulália dançar (diz!)

Lelê, abre a roda, olalá
Que eu quero ver tia Eulália dançar
Lelê, abre a roda, olalá
Que eu quero ver tia Eulália dançar

Lelê, abre a roda, olalá
Que eu quero ver tia Eulália dançar



Credits
Writer(s): Nei Braz Lopes, Claudio Jorge De Barros
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