Rosalinda
Rosalinda, se tu fores à praia
Se tu fores ver o mar
Cuidado não te descaia o teu pé de catraia em óleo sujo à beira-mar
Cuidado não te descaia o teu pé de catraia em óleo sujo à beira-mar
A branca areia de ontem está cheinha de alcatrão
As dunas de vento batidas são de plástico e carvão
E cheiram mal como avenidas, vieram p'ra aqui fugidas a lama, a putrefação
As aves já voam feridas e outras caem ao chão
Mas na verdade Rosalinda
Nas fábricas que ali vês
O operário respira ainda
Envenenado a desmaiar
O que mais há desta aridez
Pois os que mandam no mundo só vivem querendo ganhar
Mеsmo matando aquele
Que morrеndo vive a trabalhar, tem cuidado
Rosalinda, se tu fores à praia
Se tu fores ver o mar
Cuidado não te descaia o teu pé de catraia em óleo sujo à beira-mar
Cuidado não te descaia o teu pé de catraia em óleo sujo à beira-mar
E em Ferrel lá p'ra Peniche
Vão fazer uma central
Que para alguns é nuclear
Mas para muitos é mortal
Os peixes hão-de vir à mão, um doente outro sem vida
Não tem vida o pescador
Morre o sável e o salmão, isto é civilização
Assim falou um senhor (tem cuidado)
Rosalinda, se tu fores à praia
Se tu fores ver o mar
Cuidado não te descaia o teu pé de catraia em óleo sujo à beira-mar
Cuidado não te descaia o teu pé de catraia em óleo sujo à beira-mar
Em óleo sujo à beira-mar
Rosalinda
Em óleo sujo à beira-mar
Rosalinda
Se tu fores ver o mar
Cuidado não te descaia o teu pé de catraia em óleo sujo à beira-mar
Cuidado não te descaia o teu pé de catraia em óleo sujo à beira-mar
A branca areia de ontem está cheinha de alcatrão
As dunas de vento batidas são de plástico e carvão
E cheiram mal como avenidas, vieram p'ra aqui fugidas a lama, a putrefação
As aves já voam feridas e outras caem ao chão
Mas na verdade Rosalinda
Nas fábricas que ali vês
O operário respira ainda
Envenenado a desmaiar
O que mais há desta aridez
Pois os que mandam no mundo só vivem querendo ganhar
Mеsmo matando aquele
Que morrеndo vive a trabalhar, tem cuidado
Rosalinda, se tu fores à praia
Se tu fores ver o mar
Cuidado não te descaia o teu pé de catraia em óleo sujo à beira-mar
Cuidado não te descaia o teu pé de catraia em óleo sujo à beira-mar
E em Ferrel lá p'ra Peniche
Vão fazer uma central
Que para alguns é nuclear
Mas para muitos é mortal
Os peixes hão-de vir à mão, um doente outro sem vida
Não tem vida o pescador
Morre o sável e o salmão, isto é civilização
Assim falou um senhor (tem cuidado)
Rosalinda, se tu fores à praia
Se tu fores ver o mar
Cuidado não te descaia o teu pé de catraia em óleo sujo à beira-mar
Cuidado não te descaia o teu pé de catraia em óleo sujo à beira-mar
Em óleo sujo à beira-mar
Rosalinda
Em óleo sujo à beira-mar
Rosalinda
Credits
Writer(s): Fausto Bordalo Dias
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