A Mãe
"Eu te amo do fundo da profundidade da altura
Que minha alma pode alcançar
Eu amo você ao nível das necessidades diárias
Eu te amo livremente, como um homem gosta de ser
Eu te amo puramente, como eles amam os deuses
Eu te amo com a respiração, sorriso, lágrimas, de toda a minha vida
E, se Deus quiser, vou te amar mais ainda depois da morte"
Não me lembro como a conheci
Mas jamais esquecerei quando a reconheci
Por quem foi, pelo que fez
Por quanto tempo esteve aqui
Pra que eu fosse um homem simples
Eis que mutações separaram a gênese
E, desde então, me tornei um herege
Clamando que não há igreja na selva
Deus está morto
Só cultuo uma deusa que se preocupou tanto
A ponto de só cumprir o rito de passagem
Após minha saída daquele quarto
Mas uma mudança de planos não é o bastante pra romper o pacto
Agora, canonizada, me resguarda nessa via-sacra
Porém projeções astrais não acalentam
A desolação de quem clama por ti personificada
A gramática insiste a conjugar-te no pretérito perfeito
Tão irônico quando analisa-se os termos
Não aceito que os fins justifiquem os meios
A história insiste a apagar-te na mensuração do tempo
Tão trágico quando analisa-se o roteiro
Não aceito que seu nome não esteja destacado nos créditos
E ela queria um quarto no segundo andar
Pra ficar mais perto do céu
Hoje ele é todo seu
Que minha alma pode alcançar
Eu amo você ao nível das necessidades diárias
Eu te amo livremente, como um homem gosta de ser
Eu te amo puramente, como eles amam os deuses
Eu te amo com a respiração, sorriso, lágrimas, de toda a minha vida
E, se Deus quiser, vou te amar mais ainda depois da morte"
Não me lembro como a conheci
Mas jamais esquecerei quando a reconheci
Por quem foi, pelo que fez
Por quanto tempo esteve aqui
Pra que eu fosse um homem simples
Eis que mutações separaram a gênese
E, desde então, me tornei um herege
Clamando que não há igreja na selva
Deus está morto
Só cultuo uma deusa que se preocupou tanto
A ponto de só cumprir o rito de passagem
Após minha saída daquele quarto
Mas uma mudança de planos não é o bastante pra romper o pacto
Agora, canonizada, me resguarda nessa via-sacra
Porém projeções astrais não acalentam
A desolação de quem clama por ti personificada
A gramática insiste a conjugar-te no pretérito perfeito
Tão irônico quando analisa-se os termos
Não aceito que os fins justifiquem os meios
A história insiste a apagar-te na mensuração do tempo
Tão trágico quando analisa-se o roteiro
Não aceito que seu nome não esteja destacado nos créditos
E ela queria um quarto no segundo andar
Pra ficar mais perto do céu
Hoje ele é todo seu
Credits
Writer(s): Tiago Messias
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