Depressão Pós Arte

Me afogo em rios e lagoas de mágoas
Amargo-as, amasso-as
Como se fosse um papel qualquer
Eu guardo-as em qualquer lugar
Que eu possa lembrar, que eu possa lembrar, que eu possa lembrar
Que eu possa lembrar

Não importa o quanto eu ganho
Ou o quanto eu tenho ou o quanto eu brilho
Já não ligo pra mais nada
E a única ligação que eu atendo é do meu filho

Não sinto o frescor da vida não
Não sei distinguir o fresco
Alivio o vício em frascos
Seres humanos tão fracos

Me afogo em rios e lagoas de mágoas
Amargo-as, amasso-as
Como se fosse um papel qualquer
Eu guardo-as em qualquer lugar
Que eu possa lembrar, que eu possa lembrar, que eu possa lembrar
Que eu possa lembrar

Onde se esconder quando o monstro é você mesmo?
É como se olhar no espelho e não saber se é você mesmo
Críticas e julgamentos sobre minha vida
Me diz, quem é você mesmo?
Estamos queimando em nosso próprio inferno
Alguém por aí, por acaso, aceita um torresmo?

Me afogo em rios e lagoas de mágoas
Amargo-as, amasso-as
Como se fosse um papel qualquer
Eu guardo-as em qualquer lugar
Que eu possa lembrar, que eu possa lembrar, que eu possa lembrar
Que eu possa lembrar

Se algum dia eu deixar de estar aqui
Saiba que eu não tive escolha
Eu não te vi, aí eu não tive escolha
Aí eu não tive escolha

Depressão Pós Arte
Descrito por mim em uma pequena folha
Fim



Credits
Writer(s): Bruno Sousa Lopes, Estudio Mdb, Produtor Kio
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