Os Cacos Que Fui Me Fizeram Outro

Já sei
O que não fazer
Crescido
Um homem leal... a mim
Real
Sem tempo pra coisas banais

Carrego o fardo de ser quem eu sou
Um raio, um trem
A tempestade e o coral (o coral)
Mas pra ser quem eu sou
O seu peito tem que estar em cacos

Não queira ser outro
Busca sua intimidade
Com o que cativas
Lá dentro
Dentro do seu âmago
Lá no fundo
Onde só tu pode ver
Pra ficar

Muito mais forte

Nunca foi sorte

Muito mais forte
Nada para, tudo passa
Nunca foi sorte
Nada para
Tudo tende a voltar

Vendaval em pleno carnaval
Tremor de terra, tudo cai
Em que labirinto deixei meu rosto?
Afogado num mar de obstáculos

É tudo mentira nesses espelhos
Máscara de cera diante do sol
Trair a si mesmo é arrancar as asas
Pra depois odiar o voo

Eu fui dos berros à exaustão
E o céu não responde
Tudo é vaidade das vaidades
E não é de hoje

Não mais me culpo e me vejo outro
Salto no escuro, levito nas sombras
Acostumado a quedas e ao retorno

Fumo essa ponta e penso na morte
Desço da bike e me jogo da ponte
Ou encaro esses demônios?
Sair da lama como um diamante

Trago flores, canções e olhos
Que não descansam
Furiosos, nada mansos
Por que nos perdemos tanto
Entre sangue, suor e o pranto?

Não vou esperar mais
Meu tempo é agora
Dia após dia
Contra tudo e contra todos
Eu tô...

Muito mais forte

Nunca foi sorte

Muito mais forte
Nada para, tudo passa
Nunca foi sorte
Nada para
Tudo tende a voltar



Credits
Writer(s): Beli Remour, Fraj
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