Raplord (Claudinho Brasil Remix)

Lutei pra entrar e não vou sair
Os que não pertencem, eu devolvi
Ácido no metal causa efeito letal
Teto baixo te espreme e respira
Quem pira tá na mira da minha firma
Então espera, recupera o fôlego

Se comigo não morre, nunca cai, não tento a sorte
Woodstock num flow metódico
Dor não é pra quem quer, dor é pra quem pode
E nosso destino é uma caixa de surpresa
Leopardo ou Zebra?
Me diz, cê quer ser predador ou presa?

É assim, ó
Percorri pela beirada até a sorte me dizer
Menino, você tem o aval
No tempo essência eu elevo no peito o excesso essencial

É muito bom não se acomodar
Satisfação se o verso ecoa, vento em poupa
Não vou me poupar
Então demorou, meu mano, let's go

Quero que se foda o que disser
Tô de pé, vou mantendo a fé até
Do meu lado eu vou correndo igual ralé
Adivinha o que tu quer, vagabundo quer
mas e quem não quer, né?

Quero meu dinheiro na responsa, esse amigo da onça
Jacaré que panga vira bolsa, mano, então me mostra a cara
Em convivência com malandro que já foi da fossa
Fala pra carai, então se coça

Se coça também, zé
Vagabundo vê a bota e não vê o pé
Mas não quer me vê em pé, jão
Sei até quem são, tô na contenção
Bababarababaraba, papo de cuzão

O que cê quer provar?
Já provei que sei bem, te representei
Levei para a caminhada quando nem era ninguém, não
Palavra de conforto, recebi da minha vida
se resume no meu dom, jão

Vai, vai
Espero que seu ego não atrapalhe sua conduta
Se não, vagabundo cai
E como cai, dependendo aonde
Eu sei bem dessa febre e talvez não levante mais

Membro do Haikaiss, sou cabra da peste
Rap demais, sou capaz
De fazer essa multidão, aliada na missão
Concedida na vida de um tempo atrás

Bom senso é essência
E eu penso em como o acesso é essencial
A todos que entenderam, não adianta acusar
O dom nasceu comigo e vacilo é não usar

Dizem por aí que é fácil fazer tudo o que eu sei
E não fazem, e não sabem

Na vida ou cê perde tempo
Ou entende o conceito de sabedoria: ganhar pelo dia
Cansado de ver, de ouvir o iludidão falar de minoria
Não vai ser covardia explanar

Dividindo a mesma track, se xingar
Não é só falta de ética
A prática excêntrica elege invejoso na esquiva
Mas que fita

Não!
Sei que poucos são bons pelo troco, sem dom
Cada plano não é em vão, sem querer ser 'zoião, mano
Se aumentar na idade, amante da cidade
Reduz BPM, atrai longevidade, cientista do grave
Quando quer sabe, ow, mina é (dia de maldade)

Eu vim, dominei os palco, rodapé, os mic com fio
Rodoviária Novo Rio
Sou paulista memo' e chamo os outros de tio
Eu não vejo o mar, a minha praia sempre foi dollar bill

Bora filha, é sábado de abril, balada já abriu
Camarada meu já tá a mil, rap para me deixar febril
Eu tentei, não serviu, uniforme é para garçom de navio

Um salve ao imortal Sabotage!
Que faz da rima um fuzil 15 anos depois
Construindo mais pontes que engenheiro civil
Isqueiro pra acender o pavio

Racionais, RZO, engajamento na luta é vantagem
Me deu liberdade de representar a cidade
Sem diversidade, Zona Norte pro mundo
Então partiu

Ah, um salve a quem não falha na conduta
Filha de uma puta, veste a carapuça, vida cara que me escuta
Mudo a tela que te muda, que se foda
O mundo anda mas não muda o que se planta
Eu vim pra terra que te encanta, vende o almoço, pega a janta
Maloqueiro canta junto cm a vontade dessa porra desse mundo ser melhor
Mas, na verdade o que se prega é diferente da novela

Vida louca, vida curta, eu com a navalha que te corta
Vale para o que se pensa
Que no mundo que defende, vale mais seguir em frente
Caminhando diferente, caminhando com a minha gente
Cara a cara com o obstáculo que pega nossa mente

Na verdade eu canto aquilo que difere o nível
O cara é compatível, mas não passa no canal domingo
Aquilo que se fala de importante pra nação
Mas que se foda, eu falo mesmo
Rápido como quem bate o coração

Em cada passo eu olho e vejo na bagagem calejada
Meu comunicado, mano, é complicado
Cada laço que mantenho vale o ouro
Mas não vale o couro, aqui se vê suborno
Põe na conta do mano que engana o povo
Eu quero ver na cara a cara com o menor, ó
Tem muito veneno e pouca dó, ó
Falam da vitória mas não falam da derrota
Mano, para, para, para, para, para, rap Lord

Bom senso é essência
Eu penso em como o acesso é essencial
A todos que entenderam, não adianta acusar
O dom nasceu comigo e vacilo é não usar

Dizem por aí que é fácil fazer tudo que eu sei
E não fazem, e não sabem

Não sabem
Não sabem
Não sabem

Falam da vitória mas não falam da derrota
Mano, para, para, para, para, para, rap Lord

Dizem por aí que é fácil fazer tudo que eu sei (eu sei)
E não fazem, e não sabem

Não sabem
Não sabem
Não sabem

Falam da vitória, mas não falam da derrota
Mano, para, para, para, para, para, rap Lord



Credits
Writer(s): Victor Correia Alves De Oliveira, Pedro Henrique Venturelli Antunes Da Silva, Rafael Fernandes Spinardi, Jonas Bento Vilela, Pierto Fuentes Rivera
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