A História da Morena Nua Que Abalou as Estrtuturas do Esplendor do Carnaval

Se despiu dos adereços
E se vestiu de nua
Se banhou de purpurina
Ainda na concentração
Padecer no anonimato
Despertou os seus desejos
E lotada de alegria
Se entregou à multidão
Não sabia o samba enredo
Mas sorrir sabia até de cor
Uma flor recém formada
Atrevida, linda e sensual
Sob o olhar dos refletores
Sempre doce imaginava
Um imenso baile funk
Só que era carnaval
Quanto mais a morena funkiava
A galera ensandecida queria mais
Pedia mais
A morena enlouqueceu a bateria
E a cadência foi ficando para trás
Tamborins em desencontro
Enquanto o surdo atravessava
Foi-se os pontos da escola
No quesito de harmonia
Pois até o mestre-sala
E a comissão de frente
Se renderam aos pobres passos
Que a morena introduzia
Momentaneamente cega
Pelos flashs da ilusão
Da ilusão
Mais um corpo de passista
Para a fama debutou
Não pensou quando falava numa rede de TV
Que foi por causa dela que a escola não ganhou
Quanto mais a morena funkiava
A galera ensandecida queria mais
Pedia mais
A morena enlouqueceu a bateria
E a cadência foi ficando para trás
Quanto mais a morena funkiava
A galera ensandecida queria mais
Pedia mais
A morena enlouqueceu a bateria
E a cadência foi ficando para trás



Credits
Writer(s): Erasmo Carlos, Maxmiliano Simonal Pugliese De Castro
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