Âmago

Eu vou te contar uma história
E essa história é verdadeira

Ontem a noite eu procurei
Ver se aprendia como é que se fazia uma balada
Antes de ir pro meu hotel

É que este coração já se cansou de viver só
E quer então morar contigo no Esplanada
Eu queria poder encher este papel de versos lindos
É tão distinto ser menestrel

No futuro, as gerações que passariam diriam
É o hotel do menestrel
Pra me inspirar, abro a janela
Com um jornal vou fazer a balada do Esplanada
E ficar sendo menestrel de meu hotel

Mas não há poesia em um hotel
Mesmo sendo o Esplanada ou um Grand Hotel
Há poesia na dor, na flor, no beija-flor, no elevador
Há poesia na dor, na flor, no beija-flor, no elevador
Há poesia na dor, na flor, no beija-flor, no elevador
Há poesia na dor, na flor...

Lá vem o lança-chamas
Pega a garrafa de gasolina, atira
Eles querem matar todo amor
Corromper o pólo

Estancar a sede que eu tenho doutro ser
Vem do flanco, de lado, por cima, por trás
Atira, atira, resiste, defende de pé, de pé, de pé
O futuro será de toda a humanidade

O futuro será de toda a humanidade
O futuro será de toda a humanidade
O futuro será de toda a humanidade
O futuro será de toda a humanidade
O futuro será de toda a humanidade
O futuro será de toda a humanidade
O futuro será de toda a humanidade
O futuro será de toda a humanidade
O futuro será de toda a humanidade



Credits
Writer(s): J.p Schwenck, Oswald De Andrade
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