Surungos

No bolo bole desses foles candongueiros
Por ser campeiro vou faceiro gavionar
O que que há? eu sou lá de trás dos cerros
Flor de matreiro mais faceiro do lugar
O que me encanta na bailanta das mimosas
É uma cheirosa pr'uma prosa bem floreada
Num cola atada com a gateada mais dengosa
Que estas formosas são mimosas mal cantadas

Fim de semana mesma gana o mesmo estalo
Eu de à cavalo no embalo da cordeona
Buscando as donas querendonas dos atalhos
Onde me instalo e agasalho as gavionas

Fim de semana mesma gana o mesmo estalo
Eu de à cavalo no embalo da cordeona
Buscando as donas querendonas dos atalhos
Onde me instalo e agasalho as gavionas

Eu sinto falta de uma gaita redomona
Fim de semana as quarentonas num bochincho
Pois já me pilcho tal bochicho em qualquer zona
De onde a cordeona gostosonas no capricho
É no surungo que eu comungo com as beatas
Gringas, mulatas, flores castas e profanas
Predas, ciganas, balzaquianas, mais pacatas
Chinas ingratas e gaiatas provincianas

Fim de semana mesma gana o mesmo estalo
Eu de à cavalo no embalo da cordeona
Buscando as donas querendonas dos atalhos
Onde me instalo e agasalho as gavionas

Fim de semana mesma gana o mesmo estalo
Eu de à cavalo no embalo da cordeona
Buscando as donas querendonas dos atalhos
Onde me instalo e agasalho as gavionas



Credits
Writer(s): Beto Mayer, Vaine Darde
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