Beira-Mar, Capítulo Final - Ao Vivo
Zé Limeira, era o nome de um grande cantador repentista
Que ficou conhecido como Poeta do Absurdo
Pelos seus versos disparatados, surrealistas
Que inspirou muitos artistas
Certa vez
Ele descrevendo um galope à beira-mar
Citando o nome de peixes
Saiu-se com essa
Eu muito admiro o peixe pipoca
Que é grande inimigo do peixe porrete
Colega de infância do peixe vedete
E grande inimigo do peixe minhoca
O peixe zebu na hora que choca
Tem uma gaveta po' peixe urinar
O peixe lascado não sabe nadar
Na hora que nada termina zambeta
É primo segundo do peixe caceta
Que é um peixe tarado na beira do mar
Vamos navegar pelos mistérios do galope à beira-mar
Quando o mar se revolta, os peixinhos pulam
Mergulham velozes, cortando as espumas
Os barcos veleiros resvalam nas brumas
E as verdes palmeiras nos ares tremulam
As águas se abraçam, as brisas osculam
Os tortos coqueiros que oscilam no ar
O vento marítimo procura pegar
A força das ondas que ora se agitam
Enquanto navios aflitos apitam
Deixando naufrágios na beira do mar
Oh, beira-mar
Oh, beira-mar
Galope só é bem feito
Quando é feito à beira-mar
Oh, beira-mar, é! Beira-mar
Galope só é bem feito
Quando é feito à beira-mar
Paquetes sem luzes, navios sem velas
Visões invisíveis, terríveis assombros
Montões de vasculhos, enormes escombros
Há ventos raivosos, tufões e procelas
Lanchas destruídas, velhas caravelas
E barcos perdidos sem mais viajar
Navios que o tempo tentou afundar
Somas valiosas, tesouros mantidos
Segredos do mundo que estão escondidos
No leito salgado do fundo do mar
Oh, beira-mar
Oh, beira-mar
Galope só é bem feito
Quando é feito à beira-mar
Oh, beira-mar, é! Beira-mar
Galope só é bem feito
Quando é feito à beira-mar
Tem monstros que vivem no reino abissal
Num mundo profundo aonde não vai
O homem que entra dali nunca sai
Nem a batisfera, veículo pra tal
Nenhum oriente, nem ocidental
Contempla o mistério que vou consagrar
Ouvir a sereia Anfertiti cantar
A onda que geme, que hipnotiza
O fim da história na minha camisa
Que lavo na espuma da beira do mar
Oh, beira-mar
Oh, beira-mar
Galope só é bem feito
Quando é feito à beira-mar
Oh, beira-mar, é! Beira-mar
Galope só é bem feito
Quando é feito à beira-mar
Oh, beira-mar
Eu digo beira-mar
E galope só é bem feito
Quando é feito à beira-mar
Oh, beira-mar, é! Beira-mar
Galope só é bem feito
Quando é feito à beira-mar
Que ficou conhecido como Poeta do Absurdo
Pelos seus versos disparatados, surrealistas
Que inspirou muitos artistas
Certa vez
Ele descrevendo um galope à beira-mar
Citando o nome de peixes
Saiu-se com essa
Eu muito admiro o peixe pipoca
Que é grande inimigo do peixe porrete
Colega de infância do peixe vedete
E grande inimigo do peixe minhoca
O peixe zebu na hora que choca
Tem uma gaveta po' peixe urinar
O peixe lascado não sabe nadar
Na hora que nada termina zambeta
É primo segundo do peixe caceta
Que é um peixe tarado na beira do mar
Vamos navegar pelos mistérios do galope à beira-mar
Quando o mar se revolta, os peixinhos pulam
Mergulham velozes, cortando as espumas
Os barcos veleiros resvalam nas brumas
E as verdes palmeiras nos ares tremulam
As águas se abraçam, as brisas osculam
Os tortos coqueiros que oscilam no ar
O vento marítimo procura pegar
A força das ondas que ora se agitam
Enquanto navios aflitos apitam
Deixando naufrágios na beira do mar
Oh, beira-mar
Oh, beira-mar
Galope só é bem feito
Quando é feito à beira-mar
Oh, beira-mar, é! Beira-mar
Galope só é bem feito
Quando é feito à beira-mar
Paquetes sem luzes, navios sem velas
Visões invisíveis, terríveis assombros
Montões de vasculhos, enormes escombros
Há ventos raivosos, tufões e procelas
Lanchas destruídas, velhas caravelas
E barcos perdidos sem mais viajar
Navios que o tempo tentou afundar
Somas valiosas, tesouros mantidos
Segredos do mundo que estão escondidos
No leito salgado do fundo do mar
Oh, beira-mar
Oh, beira-mar
Galope só é bem feito
Quando é feito à beira-mar
Oh, beira-mar, é! Beira-mar
Galope só é bem feito
Quando é feito à beira-mar
Tem monstros que vivem no reino abissal
Num mundo profundo aonde não vai
O homem que entra dali nunca sai
Nem a batisfera, veículo pra tal
Nenhum oriente, nem ocidental
Contempla o mistério que vou consagrar
Ouvir a sereia Anfertiti cantar
A onda que geme, que hipnotiza
O fim da história na minha camisa
Que lavo na espuma da beira do mar
Oh, beira-mar
Oh, beira-mar
Galope só é bem feito
Quando é feito à beira-mar
Oh, beira-mar, é! Beira-mar
Galope só é bem feito
Quando é feito à beira-mar
Oh, beira-mar
Eu digo beira-mar
E galope só é bem feito
Quando é feito à beira-mar
Oh, beira-mar, é! Beira-mar
Galope só é bem feito
Quando é feito à beira-mar
Credits
Writer(s): Jose Ramalho Neto
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