Cantiga de Maldizer No. 1 (Osório)

Saudade do general,
seu Osório tem.
Dos golpes do destino,
dos velhos compromissos
do cidadão de bem.

Nostálgico que só,
notório zé ninguém,
com a fé do escritório se mantém
fiel, leal à lei,
bom servo para o rei
e um alegre refém.

Quando nasceu o ódio em Osório
no berçário onde o medo fez seu oratório,
a esperança foi a arma que pariu
na hora em que a televisão noticiava as glórias do Brasil.

Saudade, Osório tem...

Tão carente de pai,
recusando os jornais,
lembrar de 64 lhe faz bem
e vira e mexe diz:
"Que tempo mais feliz!
Não havia desordem!"

Osório quer ir a um programa de auditório
para pedir uma intervenção armada pra chamar revolução.
E vai pedir uma intervenção armada pra chamar revolução.
E quer pedir uma intervenção armada pra chamar revolução.



Credits
Writer(s): Guilherme Cobelo
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