Se Tudo é Relativo

Se tudo é relativo, eu crio minha dor
Quem foi que me ensinou
Que a luz vindo
Bem vindo, tão lindo, dói

Para a mulher que pariu
Segue sangue, Iracema
Flor do mangue, quanta violência

Quando foi que permitimos tanta indiferença
Entre nossos filhos? Lá vai
Pura mulher que pariu

Se tudo é relativo, eu crio meu horror
Quem foi que me ensinou a dar tanto valor, assim?

Neste padecer se o paraíso é florescer
Como a mulher que pariu, vai chorar, gargalhar?
Sonhando quem vem lá, a luz se desvendar
Gera, gera, gira, regenera amor

Se tudo é relativo, eu crio meu louvor
Quem foi que me ensinou?



Credits
Writer(s): Ana Claudia Lomelino Goncalves, Rubem Jacobina Campos
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