Formas

Segue o teu caminho não te percas mais,
Joga com o baralho, sim tu tens o ás,
Manilha na manga, sim tu dás as cartas,
Estás no karaté, cinturão sayonara,
Pára quando tu não fazes nada,
E logo pensa no problema que nunca se acaba,
Amarra males que aqui a mente aqui nunca desfrutara,
E colhe aquele fruto que ela sempre desejara,
Lima aresta nesta figura que és tu,
Cabeça cresce, maturidade nestum,
Arquitectura, cura, coliseu ou fórum,
Ou edifica o espírito cria o teu quórum,
Lima aresta nessa culpa, está na cara,
É muita fruta rara,
Uva pêra, goiaba,
Cesta cheio de nada,
Muita fruta pisada,
Cultiva a tua estrada,
E nessa estrada eu

Corro, corro ao início, é um sacrifício,
Não queiras ser um quadrado, sê antes um circulo,
Corro, corro com afinco, é um benefício,
Tenta ficar enquadrado sai desse ciclo,

Quando não vês a tua forma, forma de ser,
Quando não vês a tua forma, forma de ver

Agora uno o ponto ao Ípsilon,
Já dizia o meu puto Wilson,
"Ayo família não faz isso",
E do Hugo só ouvia o riso,
Várias formas que vamos conhecendo,
Molda-te a todos e eles o mesmo,
Vê os pontos fortes, liga-te a eles,
Para criares a figura com os pés assentes,
Na terra, era de ver que somos todos energia,
Corrente invisível magnética,
Numa infindável química,
Não estamos desprendidos,
Basta sentires por dentro todo o lítio,
Que corre no corpo em vibração sismo,
Em que sinto isto num intuito híbrido,

Corro, corro ao início, é um sacrifício,
Não queiras ser um quadrado, se antes um circulo,
Corro, corro com afinco, é um benefício,
Tenta ficar enquadrado sai desse ciclo,

Corro, corro ao início, é um sacrifício,
Não queiras ser um quadrado, se antes um circulo,
Corro, corro com afinco, é um benefício,
Tenta ficar enquadrado sai desse ciclo,

Quando não vês a tua forma, forma de ser,
Quando não vês a tua forma, forma de ver