Sangue Negro

Nunca tão descrente no vento
Nunca tão descrente

Nunca tão descrente no vento
No vento

Nunca tão descrente no vento
A gente costuma se entregar
Eu vou jogar pra cima a vida avisa
E vamo junto atrás de um nome

Dia certo que se encaixe no peito
Quem vive desse jeito?
Meu nome é diferente, esperando a gente
Escolhe um lado rápido, é claro, aqui só vem maldade

O som de barco em chamas
No horizonte de quem ama igual
Fantasma que não dura um sono
Ninguém liga se a rua não presta

Se desse lado da cidade o ar é denso e mais covarde
O peso de um valor de merda
Sobre os ombros de quem ama igual
Trocou sua esperança por três moedas
Que nem de ouro são

Quem não ouviu sangue negro da casa?
O que era a voz de meu amor calado
Rio de prata que te atravessava
Pra mim é muito caro

Que as curvas cresçam, que os velhos voltem
Que a gente seja de medo
Que as curvas cresçam, que os filhos cresçam com isso
E a gente seja de medo e de medo, de medo



Credits
Writer(s): Giovani Cidreira De Oliveira Castro, Filipe Cerqueira Castro
Lyrics powered by www.musixmatch.com

Link