Paulistana Sabiá (Acústica)

Pássaro canoro, paulistana sabiá
Lágrima garoa rabiscando o teu olhar
Cegaram teus olhos por um canto triste

Cantas tão constante
Como um pássaro distante nos oitis do boulevard
Mares de pau, ferro e orquídeas que há por lá
Fios, pentagramas te convidam a descansar

Rosas de Cartola já não mais se calam
Se as rosas não falam
Por que é que não se calam?
Precipitam-se a cantar

Pássaros de fora
Não gorjeiam como a sabiá
Música no bico, tico-tico no fubá

Ah, faz tanto tempo que eu preciso te encontrar
Menino passarinho, com vontade de voar
Dá-me tuas asas de Catulo da Paixão

Cândido das Neves, Pixinguinha e Riachão
Trago na viola a introdução dá sabiá
Música no bico, tico-tico no fubá

Pássaro canoro, paulistana sabiá
Lágrima garoa rabiscando teu olhar
Cegaram teus olhos por um canto triste

Cantas tão constante
Como um pássaro distante nos oitis do boulevard
Mares de pau, ferro de orquídeas que há por lá
Fios, pentagramas te convidam a descansar

Rosas de Cartola já não mais se calam
Se as rosas não falam
Por que é que não se calam?
Precipitam-se a cantar

Pássaros de fora
Não gorjeiam como a sabiá
Música no bico, tico-tico no fubá

Já faz tanto tempo que eu preciso te encontrar
Menino passarinho com vontade de voar
Dá-me tuas asas de Catulo da Paixão

Cândido das Neves, Pixinguinha e Riachão
Trago na viola a introdução dá sabiá
Música no bico, tico-tico no fubá



Credits
Writer(s): Guinga
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