Bastardos de Teixerinha

De todos corações de luto, de todos potros mal domados
De tantos versos e gaitaços, dos pampas és o gaúcho
Coração do Rio Grande, e este Rio Grande é baita
De velhos casarões e taipas das quais viveu bagual e xucro

Tropeiro velho, o nativista, o rei do disco
E nessa terra, aqui também somos seus filhos
Tropeiro velho, o rei do disco, o nativista
Nos pinheirais, aqui também somos suas crias
Somos sua prole perdida, bastardos de Teixeirinha
Somos sua prole perdida, bastardos de Teixeirinha

Na mesma querência amada nascemos e fomos criados
Ouvindo as suas cantigas antigas tocando no rádio
Montado num tordilho negro igual as melenas
Daquela prenda pequena da qual morreu apaixonado

Tropeiro velho, o nativista, o rei do disco
E nessa terra, aqui também somos seus filhos
Tropeiro velho, o rei do disco, o nativista
Nos pinheirais, aqui também somos suas crias
Somos sua prole perdida, bastardos de Teixeirinha
Somos sua prole perdida, bastardos de Teixeirinha

Tropeiro velho, o nativista, o rei do disco
E nessa terra, aqui também somos seus filhos
Tropeiro velho, o rei do disco, o nativista
Nos pinheirais, aqui também somos suas crias
Somos sua prole perdida, bastardos de Teixeirinha
Somos sua prole perdida, bastardos de Teixeirinha



Credits
Writer(s): Thiago De Oliveira
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