A Favor Da Corrente
Sem força para pegar numa caneta
Sem palavras na boca para tão rouca cabeça
Ao dizer o que pensa eu assisto e oiço a benção
Atenção ao que pensam com a intenção de quem tenta
Quem tenta e não desiste não diz isto e insiste
Que não existe um prestígio na desistência, e pensa
Que não há sabedoria em andar à deriva
Numa aragem de maresia e é em demasia a teimosia
E assim é a vida, tudo isto faz parte
Até no mais triste dia é possível estar em paz
Com a voz do silêncio em si mesmo a soprar
Embarcar no sentimento sem ter medo de se ensopar
Largar o leme e deixar a corrente e o vento guiar
Sem guerriar com o mau tempo, nem tentes desviar
O vento irá dizer-te de onde a corrente virá
Só não te dirá o que está para a frente, sente a virar
Estou a admirar o relevo do mar, Vendo voar o movimento
De quem a nadar vê afundar o momento, sem afogar
Estou a admirar o relevo do mar, Vendo voar o movimento
De quem a nadar vê afundar o momento, sem afogar
Ao embarcar na corrente
O vento abraçar, disfrutar o presente
O silêncio a falar sem pensar no que sente
Sem anticipar o passo da frente
Com tudo o que o furor furou no muro
A força de um conforto não suportou um futuro
Em apuros apurou-se que o fundo do poço é puro
E por um doce safou-se, e ainda perguntou se deu rumo
Entregou-se ao mundo, entre o gosto de agridoce
AH! gritou-se, cá deitou sangue e tudo
E tudo cá deixou quando chorou sua atitude
A soar de estar tão farto do seu ar narcisudo
Sem doutoramento ou tormento de interpretação
Vou torto dentro do instrumento que entra em percussão
Por onde estronda o sentimento sem ter intenção
E sem ter interesse em ter esse cinturão
É aqui que "eu" me encontro
Quem procura por "mim" dá por si a ser outro
Às voltas num caminho que não tem fim, sem ter rosto
Na rota do infinito perdido e tonto
Estou a admirar o relevo do mar, Vendo voar o movimento
De quem a nadar vê afundar o momento, sem afogar
Ao embarcar na corrente
O vento abraçar, disfrutar o presente
O silêncio a falar sem pensar no que sente
Sem anticipar o passo da frente
Acordado a ser levado pela corrente
A confiar que o mar do "árduo" vai levar-me o barco à frente
Consciente que de mim nada depende
Aqui nada domina a vida da dita corrente
Fluida continuamente, como que contida dentro
De uma nua nuvem, sem medida que aqui a prende
Tendo uma segunda saída sempre
Sim! Mesmo sendo, em suma, a sua sina assim na lua assente
Vendo na maré de pé o vento, de frente à ré
Até ser suficientemente quente o movimento. Né?
E vendo que não depende de ti o girar da terra
Ainda assim, tentas que ela te fique na mão à espera
O controlo é ilusório, a glória é só uma história
Que justifica o teu velório, ou mesmo o ódio
Esse pódio notório é um acessório
No cartório do teu ego, como é óbvio
Estou a admirar o relevo do mar, Vendo voar o movimento
De quem a nadar vê afundar o momento, sem afogar
Ao embarcar na corrente
O vento abraçar, disfrutar o presente
O silêncio a falar sem pensar no que sente
Sem anticipar o passo da frente
Sem palavras na boca para tão rouca cabeça
Ao dizer o que pensa eu assisto e oiço a benção
Atenção ao que pensam com a intenção de quem tenta
Quem tenta e não desiste não diz isto e insiste
Que não existe um prestígio na desistência, e pensa
Que não há sabedoria em andar à deriva
Numa aragem de maresia e é em demasia a teimosia
E assim é a vida, tudo isto faz parte
Até no mais triste dia é possível estar em paz
Com a voz do silêncio em si mesmo a soprar
Embarcar no sentimento sem ter medo de se ensopar
Largar o leme e deixar a corrente e o vento guiar
Sem guerriar com o mau tempo, nem tentes desviar
O vento irá dizer-te de onde a corrente virá
Só não te dirá o que está para a frente, sente a virar
Estou a admirar o relevo do mar, Vendo voar o movimento
De quem a nadar vê afundar o momento, sem afogar
Estou a admirar o relevo do mar, Vendo voar o movimento
De quem a nadar vê afundar o momento, sem afogar
Ao embarcar na corrente
O vento abraçar, disfrutar o presente
O silêncio a falar sem pensar no que sente
Sem anticipar o passo da frente
Com tudo o que o furor furou no muro
A força de um conforto não suportou um futuro
Em apuros apurou-se que o fundo do poço é puro
E por um doce safou-se, e ainda perguntou se deu rumo
Entregou-se ao mundo, entre o gosto de agridoce
AH! gritou-se, cá deitou sangue e tudo
E tudo cá deixou quando chorou sua atitude
A soar de estar tão farto do seu ar narcisudo
Sem doutoramento ou tormento de interpretação
Vou torto dentro do instrumento que entra em percussão
Por onde estronda o sentimento sem ter intenção
E sem ter interesse em ter esse cinturão
É aqui que "eu" me encontro
Quem procura por "mim" dá por si a ser outro
Às voltas num caminho que não tem fim, sem ter rosto
Na rota do infinito perdido e tonto
Estou a admirar o relevo do mar, Vendo voar o movimento
De quem a nadar vê afundar o momento, sem afogar
Ao embarcar na corrente
O vento abraçar, disfrutar o presente
O silêncio a falar sem pensar no que sente
Sem anticipar o passo da frente
Acordado a ser levado pela corrente
A confiar que o mar do "árduo" vai levar-me o barco à frente
Consciente que de mim nada depende
Aqui nada domina a vida da dita corrente
Fluida continuamente, como que contida dentro
De uma nua nuvem, sem medida que aqui a prende
Tendo uma segunda saída sempre
Sim! Mesmo sendo, em suma, a sua sina assim na lua assente
Vendo na maré de pé o vento, de frente à ré
Até ser suficientemente quente o movimento. Né?
E vendo que não depende de ti o girar da terra
Ainda assim, tentas que ela te fique na mão à espera
O controlo é ilusório, a glória é só uma história
Que justifica o teu velório, ou mesmo o ódio
Esse pódio notório é um acessório
No cartório do teu ego, como é óbvio
Estou a admirar o relevo do mar, Vendo voar o movimento
De quem a nadar vê afundar o momento, sem afogar
Ao embarcar na corrente
O vento abraçar, disfrutar o presente
O silêncio a falar sem pensar no que sente
Sem anticipar o passo da frente
Credits
Writer(s): Joni Rocha
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