Dadinhos de Tapioca

Ah como é bom uma amizade assim sincera
Nessa vida tão singela e singular
Seria mera presunção achar que dela
Só se leva o que se consegue comprar

São pequeninos momentos de um riso estabanado
Ao se comprar um algo errado ou cozinhar
Aquele erro que se acerta na medida certa
Dadinhos de tapioca, que nos fazem se encontrar

Me chamando de ridículo
Caçoando dos meus livros
Vamos rindo sem notar a hora passar
Digo que acho tudo lindo
Vira os olhos com cinismo
E vamos vendo o que o tempo tem pra nos mostrar

Ah como é bom essa leveza de viver
E conviver assim sem pressa
Guardo os retratos desses dias engraçados
E um tanto inusitados das maneiras mais diversas

Quando vejo aquela foto que enquadrei no escritório
Lembro o som e a tinta que se espalhou
Ali no álbum da vida, sentimentos de alegria
De pintar o mundo como se sonhou

Me chamando de ridículo
Caçoando dos meus livros
Vamos rindo sem notar a hora passar
Digo que acho tudo lindo
Vira os olhos com cinismo
E vamos vendo o que o tempo tem pra nos mostrar
Me chamando de ridículo
Caçoando dos meus livros
Vamos rindo sem notar a hora passar
Digo que acho tudo lindo
Vira os olhos com cinismo
E vamos vendo o que o tempo tem pra nos mostrar



Credits
Writer(s): Caio Pessoa Cretella Rivera
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