Borbolindas

Silhuetas revelam etéreas nascentes
Subindo fugazes da boca do peito
Criadas em pétalas, cores eternas:
Toques crescente em voltas no céu.

Vibrando brilhantes de anil e turquesa
Sublimam a mais aferrada matéria
Receios derretem-se em lagos risonhos:
Trazem verdades de cândida fé.

A noite as inventa
No tempo da morte
No canto da aurora
Que sulca as estrelas

Marimoças, meiguice caprichosa
A minha vida toda não canso de caçar
Borbolindas, caricias buliçosas
Tomara que as rosas não parem de brotar
Casaria com vocês feito flor

Quem canta só sonha em poder abrigar-las
Por curto que seja o momento da posse
Pois logo palpitam e inquietas levantam
Sonho encantado pra acima do além.

A noite as inventa
No tempo da morte
No canto da aurora
Que sulca as estrelas

Marimoças, meiguice caprichosa
A minha vida toda não canso de caçar
Borbolindas, caricias buliçosas
Tomara que as rosas não parem de brotar
Casaria com vocês feito flor

A noite as inventa
No tempo da morte
No canto da aurora
Que sulca as estrelas

Marimoças, meiguice caprichosa
A minha vida toda não canso de caçar
Borbolindas, caricias buliçosas
Tomara que as rosas não parem de brotar
Casaria com vocês feito flor



Credits
Writer(s): Nicolás Farruggia
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