Amenidades

Um corpo parado ali
Extasiado de tanto caminhar
Na TV, no rádio, olhos, ouvidos vidrados
Sentem o sangue ferver

Minorias crucificadas
Por falta de amor que mata
A pedra que pega a menina
Um negro açoitado, um tempo irracional

No congresso um golpe, um tiro
Dado por um anticristo parlamentar
Afim de reduzir, condenar o jovem pobre da nação

A mulher acuada no beco
Sem insinuações, desespero
Na vinda ao mundo, um sistema
Que quer me tirar com hora marcada

Queria amenidades, falar de amenidades
Mas quando isso vai parar?
Queria amenidades, você quer amenidades?
Entra no guarda-roupa e volta pra Nárnia

Um corpo parado ali
Extasiado de tanto caminhar
Na TV, no rádio, olhos, ouvidos vidrados
Sentem o sangue ferver

Minorias crucificadas
Por falta de amor que mata
A pedra que pega a menina
Um negro açoitado, um tempo irracional

Queria amenidades, falar de amenidades
Mas quando isso vai parar?
Queria amenidades, você quer amenidades?
Entra no guarda-roupa e volta pra Nárnia

Não respeitam o credo
Não respeitam nação
Não respeitam o nascimento
Não respeitam constituição
Não respeitam o corpo
Onde isso vai parar?

Não respeitam o credo
Não respeitam nação
Não respeitam o gênero
Não respeitam constituição
Não respeitam o povo
Onde isso vai parar?



Credits
Writer(s): Rubia Nathalia Guimaraes Divino
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