Acreditar

O vento fazia a cortina balançar
A luz natural entrava
Delicada pelas frestas ah ah ah

O sol aquecia os pés
Que já estavam quentes
O som do ventilador
Ecoava pela sala branca e abafada

O cigarro estava pela metade
E a fumaça sem destino
Lentamente colocava fim
Naquela sensação
De liberdade

Seus olhos precisavam realmente ver
Para acreditar (e mesmo assim)
E mesmo vendo
voltava a duvidar

Seus olhos precisavam realmente ver
Para acreditar (acreditar)
E mesmo vendo
voltava a duvidar (a duvidar)

O alarme de um carro dispara
e perto dali alguém duvidava do som
do som que ouvia

Seus olhos precisavam realmente ver
Para acreditar (e mesmo assim)
E mesmo vendo
Voltava a duvidar

Seus olhos precisavam realmente ver
Para acreditar (acreditar)
E mesmo vendo
voltava a duvidar (a duvidar)



Credits
Writer(s): Gilmar Henrique Marquez Galdino, Nayara Lamego
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