Ves
A cor da voz
Vês
Vês
Vês!
Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de sua última quimera
Somente a Ingratidão
Esta pantera
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera!
O homem viu, que, nesta terra miserável
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro
A mão que afaga é a mesma que apedreja
Se alguém causa inda pena a tua chaga
Apedreja essa mão vil que te afaga
Escarra nessa boca que te beija!
Vês
Essa boca que te beija
Vês
Essa boca que te beija
Eu
Filho do carbono e do amoníaco
Monstro de escuridão e rutilância
Sofro
Desde a epigénesis da infância
A influência má dos signos do zodíaco
Profundissimamente hipocondríaco
Este ambiente me causa repugnância...
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco
Já o verme
Este operário de ruínas
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e à vida, em geral, declara guerra
Anda a espreitar meus olhos para roê-los
E há de deixar-me apenas os cabelos
Na frialdade inorgânica da terra!
Vida
Vês
Vês
Sofro
Vês
Sofro
Essa boca que te beija
A cor da voz
Voz tem cor
Vês
Esse boca que te beija
Vês
Sofro
Vês
Sofro
Vês
Vês
Vês!
Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de sua última quimera
Somente a Ingratidão
Esta pantera
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera!
O homem viu, que, nesta terra miserável
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro
A mão que afaga é a mesma que apedreja
Se alguém causa inda pena a tua chaga
Apedreja essa mão vil que te afaga
Escarra nessa boca que te beija!
Vês
Essa boca que te beija
Vês
Essa boca que te beija
Eu
Filho do carbono e do amoníaco
Monstro de escuridão e rutilância
Sofro
Desde a epigénesis da infância
A influência má dos signos do zodíaco
Profundissimamente hipocondríaco
Este ambiente me causa repugnância...
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco
Já o verme
Este operário de ruínas
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e à vida, em geral, declara guerra
Anda a espreitar meus olhos para roê-los
E há de deixar-me apenas os cabelos
Na frialdade inorgânica da terra!
Vida
Vês
Vês
Sofro
Vês
Sofro
Essa boca que te beija
A cor da voz
Voz tem cor
Vês
Esse boca que te beija
Vês
Sofro
Vês
Sofro
Credits
Writer(s): Diego Da Silva
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